Na segunda-feira, Ibovespa recuou 1,52%, a 108.893 pontos, mas acumulou alta de 15,9% em novembro, no resultado mensal desde março de 2016. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (30), voltando a superar o patamar de 110 mil pontos, acompanhando o maior otimismo nos mercados globais. Às 10h21, o Ibovespa subia 1,64%, a 110.678 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar opera em queda, mas continua sendo negociado acima de R$ 5,30. Na segunda-feira, a Bolsa fechou em queda de 1,52%, a 108.893 pontos. No mês de novembro, no entanto, teve alta de 15,9% – no melhor novembro desde 1999, quando a valorização foi de 17,76%. Também foi o melhor resultado mensal desde março de 2016, quanto a bolsa subiu 16,97%. No ano, o Ibovespa ainda acumula queda, de 5,84%. Azul liderou alta entre ações do Ibovespa em novembro; veja as que mais subiram Brasil registra 13,8 milhões de desempregados durante a pandemia em outubro, diz IBGE Cenário global e local No exterior, os mercados reagiam positivamente a dados da indústria da China melhores que o esperado e esperanças de vacinas contra o coronavírus antes do fim do ano aumentavam apostas de rápida recuperação da crise de Covid-19. Nesta terça, as farmacêuticas Pfizer e Moderna pediram autorização para uso de suas vacinas na Europa. A atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro, mostrou nesta terça uma pesquisa empresarial. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avaliou nesta terça-feira em relatório que as perspectivas para a economia global estão melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países, conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala. De acordo com as novas projeções da entidade, a economia global deve encolher 4,2% este ano, crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022. Por aqui, a Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas recuou em novembro pelo segundo mês seguido. Já o IBGE mostrou que o Brasil encerrou outubro com um contingente de 13,8 milhões de desempregados, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio. Com isso, a taxa de desemprego atingiu nova máxima na pandemia, de 14,1%. Além das preocupações com o risco de uma segunda onda de contaminações no país e de desaceleração do ritmo de recuperação da economia, seguiu no radar dos investidores as discussões em torno do Orçamento de 2021 e nas medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Na véspera, o Banco Central informou que a dívida pública subiu para o patamar de 90,7% do PIB em outubro. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Ibovespa 30.11.2020 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia f