'Não sei quantas vezes, na minha vida de dublador, eu disse: 'Meu nome é Bond. James Bond', afirmou o brasileiro em vídeo no qual lembrou do ator. Ícone do cinema, Connery morreu aos 90 anos na madrugada deste sábado (31). Sean Connery, ícone do cinema, morre aos 90 anos "Adeus, meu escocês adorável. Não sei quantas vezes, na minha vida de dublador, eu disse: 'Meu nome é Bond. James Bond'. Onde quer que você esteja, saiba do meu orgulho de ter a minha voz aliada à sua imagem. Siga o teu caminho em paz." A homenagem ao ator Sean Connery, morto aos 90 anos na madrugada deste sábado (31), foi divulgada em rede social pelo dublador brasileiro Marcio Seixas. Ele deu a voz, nas versões lançadas no Brasil, ao personagem mais famoso interpretado pelo ícone do cinema, que estrelou sete filmes do espião 007. PERFIL: Sean Connery, ícone do cinema e 1º James Bond, morre aos 90 anos FOTOS: relembre a carreira de Sean Connery REPERCUSSÃO: artistas lamentam Além do vídeo divulgado em seu perfil, Seixas escreveu: "Sean Connery deixará uma saudade na memória de todos nós. Uma das figuras mais mitológicas do cinema. Descanse em paz, meu James Bond". Sean Connery durante as filmagens de 007 – Nunca Mais Outra Vez Reprodução/AFP De acordo com a família do ator, ele morreu enquanto dormia, nas Bahamas. À emissora britânica BBC, o filho do ator, Jason Connery, disse que o pai não estava bem "havia algum tempo". Com 94 papéis ao longo de mais de 50 anos de carreira, Connery fez 007 em longas lançados nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Foi apontado em inúmeras enquetes como o melhor James Bond do cinema. Como o detetive, estrelou "O satânico Dr. No" (1962), "Moscou contra 007" (1963), "007 contra Goldfinger" (1964), "007 Contra a chantagem atômica" (1965), "Com 007 só se vive duas vezes" (1967), "007 – Os diamantes são eternos" (1971) e "007 – Nunca mais outra vez" (1983). O sucesso como o espião lhe rendeu uma carreira bem-sucedida. Entre os trabalhos mais conhecidos, estão "Marnie, Confissões de uma Ladra" (1964), de Alfred Hitchcock, "A colina dos homens perdidos" (1965), "Assassinato no Expresso Oriente" (1974), "O homem que queria ser rei" (1975), "O Vento e o Leão" (1975), "Highlander: O guerreiro imortal" (1986) e "Caçada ao Outubro Vermelho" (1990). Connery também atuou no drama "Os intocáveis" (1987), de Brian de Palma, pelo qual venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante. Outros personagens de destaque foram o William von Baskerville, no longa "O nome da rosa" (1986), adaptação da obra de Umberto Eco, e o professor Henry Jones no filme "Indiana Jones e a última cruzada" (1989), no qual interpretou o pai do personagem-título. Sean Connery em 2003, em Edinburgo, na Escócia Jeff J Mitchell/Reuters ‘Melhor James Bond de todos os tempos’, diz Artur Xexéo sobre Sean Connery ‘Dia triste com essa perda gigante’, diz repórter César Soto sobre Sean Connery “Referência de ator disciplinado e atento”, diz Tony Ramos sobre Sean Connery VÍDEOS: morre Sean Connery