PIB da zona do euro registrou alta recorde de 12,7%, após despencar 11,8% no 2º trimestre. Resultados são divulgados em meio a novas medidas de restrição no continente devido à 2ª onda da Covid em diversos países. PIB da Zona do Euro teve alta recorde de 12,7% no terceiro trimestre As principais economias europeias recuperaram parte das perdas da pandemia e cresceram no terceiro trimestre, apontam estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (30). O PIB da zona do euro registrou uma alta recorde de 12,7%, após despencar 11,8% no trimestre anterior, segundo o escritório de estatísticas europeu Eurostat. Apesar do forte crescimento, o PIB do terceiro trimestre caiu 4,3% na comparação com o mesmo período de 2019. A contração entre abril e junho, período em que as restrições devido ao coronavírus estavam em vigor em todo o continente, foi a mais forte desde o início da série histórica, que começou em 1995. Nos três primeiros meses do ano, a economia da zona do euro já havia contraído 3,7%. Evolução do PIB da zona do euro Economia G1 O PIB da zona do euro concentra o resultado de 19 países do continente. No conjunto dos 27 países da União Europeia, o PIB cresceu 12,1% no terceiro trimestre perante os três meses anteriores, mas caiu 3,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Eurostat, os maiores avanços no 3º trimestre foram registrados pela França (18,2%), Espanha (16,7%) e Itália (16,1%). Na Alemanha, que havia caído menos no segundo trimestre, o crescimento de 8,2%. A alta de 8,2% do PIB da Alemanha, a maior economia da Europa, é a maior já registrada e ficou acima das expectativas do mercado, mas não eliminou a queda recorde de 9,7% do trimestre anterior. Apesar da alta de 16,1% da economia italiana na comparação com o trimestre anterior, o PIB do país ainda recua 4,7% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Já o PIB da Espanha, apesar do crescimento de 16,7%, ainda está 8,7% abaixo na comparação anual. No segundo trimestre, a economia italiana havia encolhido 12,8% e a espanhola, 18,5%. Novas restrições Apesar das fortes altas, os resultados são divulgados em meio a novas medidas de restrição em vários países do continente por causa do aumento no número de casos de Covid. O novo lockdown parcial, anunciado para conter a segunda onda do vírus na Europa, gerou receio nos mercados de que as economias demorem mais para se recuperar. A França decidiu exigir que pessoas fiquem em suas casas exceto para atividades essenciais a partir desta sexta-feira, enquanto a Alemanha vai fechar bares, restaurantes e teatros a partir de segunda. A restrição vai durar até o final do mês. Saiba mais sobre o novo coronavírus em reportagens do JN: