Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), só 44 casos potenciais de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Passageiros utilizando máscaras como medida preventiva contra o coronavírus Covid-19. Hector Retamal/AFP O risco de a Covid-19 se disseminar em voos parece ser "muito baixo", mas não pode ser descartado, apesar de estudos só mostrarem um número pequeno de casos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS). "A transmissão em voo é possível, mas o risco parece ser muito baixo, dado o volume de viajantes e o número pequeno de relatos de casos. O fato de que a transmissão não é amplamente documentada na literatura publicada não significa, porém, que não acontece", disse a OMS em um comunicado à Reuters. 'Nevou em Urubici': cidade que aparece no noticiário pelas baixas temperaturas oferece cânions e turismo rural A caracterização do risco ecoa as descobertas de um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que na semana passada descreveu a probabilidade de se contrair a doença em aeronaves comerciais como "muito baixa". Mas algumas empresas aéreas usaram uma linguagem mais vigorosa para descrever o risco da transmissão em voo. Southwest Airlines e United Airlines disseram que estudos recentes mostraram que o risco é "virtualmente inexistente". A Southwest, uma das poucas empresas aéreas que atualmente mantêm o assento do meio desocupado, disse nesta quinta-feira que, à luz da pesquisa, revogará a interdição destes assentos. No dia 8 de outubro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que só potenciais 44 casos de transmissão em voo foram identificados entre 1,2 bilhão de viajantes neste ano. Vídeos: Viagem e turismo