Artista lança disco em novembro com regravações de sucessos de intérpretes como Orlando Silva e Silvio Caldas. Raimundo Fagner regrava a valsa 'Rosa' no álbum 'Serenata' Jorge Bispo / Divulgação ♪ Serenata é o nome do álbum que o cantor Raimundo Fagner lançará em novembro com regravações de 11 músicas alheias e de Mucuripe (Fagner e Belchior, 1972), todas ambientadas em clima de seresta. São composições, em maioria, lançadas nas vozes de cantores da era de ouro do rádio brasileiro, como Francisco Alves (1898 – 1952), Orlando Silva (1915 – 1978) e, sobretudo, Silvio Caldas (1908 – 1998). Single que anuncia oficialmente o álbum, Lábios que beijei chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 16 de outubro, com regravação dessa valsa de autoria dos compositores J. Cascata (1912 – 1961) e Leonel Azevedo (1908 – 1980) apresentada em 1937 na voz de Orlando Silva. Fagner aborda Lábios que beijei em gravação feita com arranjo e piano de Cristovão Bastos. João Camarero e João Lyra tocam violões, sendo que Camarero manuseia o de sete cordas. O toque do violino de Daniel Guedes adorna o registro fonográfico. Capa do single 'Lábios que beijei', de Fagner Jorge Bispo Produzido por José Milton, o álbum Serenata é acerto de contas com a memória afetiva de Fagner, cujo irmão, Fares Cândido Lopes, foi seresteiro em Fortaleza (CE), cidade natal do artista. Na infância, Fagner já ouvia cantorias do irmão com o cantor e compositor Evaldo Gouveia (1928 – 2020). Falecido em maio, Gouveia era vizinho e afilhado dos pais de Fagner. Aos 71 anos, completados na terça-feira, 13 de outubro, Fagner dá voz no álbum Serenata a músicas como Rosa (Pixinguinha com letra posterior de Otávio de Souza, 1917 / 1937), Malandrinha (Freire Júnior, 1927), Maringá (Joubert de Carvalho, 1931), Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves, 1932), Serenata (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1935), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Deusa da minha rua (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939), Serenata do adeus (Vinicius de Moraes, 1958), Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1970) e As rosas não falam (Cartola, 1976).