Tribunal alemão manteve inicialmente a acusação de fraude contra Martin Winterkorn, mas ele também será julgado por manipulação do mercado de ações. Martin Winterkorn, ex-presidente da Volkswagen, em imagem de 2017 Odd Andersen/AFP Martin Winterkorn, o ex-presidente da Volkswagen acusado pela justiça no caso 'dieselgate', terá que responder a uma nova acusação de manipulação de mercado, anunciou nesta quinta-feira (24) o tribunal de Brunswick. O tribunal manteve inicialmente a acusação de fraude contra Winterkorn, mas ele também será julgado por manipulação do mercado de ações, anunciou o tribunal. Volks faz acordo com MPF para reparar violações dos direitos humanos durante a ditadura Depois de examinar a acusação do MP, o tribunal considerou que Winterkorn "intencionalmente não informou tempo o mercado de capitais" sobre o risco de uma multa, conhecido "desde a primavera de 2015", por causa de 500.000 veículos manipulados que foram introduzidos no mercado americano. A manipulação dos softwares dos veículos a diesel foi anunciada em uma nota publicada em 18 de setembro de 2015 pela agência ambiental dos Estados Unidos (EPA). As empresas cotadas na Bolsa são obrigadas a publicar comunicados aos investidores sobre qualquer acontecimento que possa influenciar no preço das ações. Uma fonte próxima a Volkswagen explicou à AFP que os diretores do grupo, ao examinarem o caso dos motores supostamente manipulados nos Estados Unidos em julho de 2015, estimaram que uma eventual multa não seria de valor significativo a ponto de exigir uma comunicação imediata ao mercado. Finalmente, o grupo teve que concordar em junho de 2016 com uma compensação de US$ 14,7 bilhões para compensar os clientes nos Estados Unidos. Assista a vídeos de CARROS e MOTOS no G1 Initial plugin text