Com aproximação das eleições, empresa amplia recursos sobre propagandas em suas plataformas. Plataformas do Facebook adicionam ferramentas para analisar anúncios políticos. Stephen Lam/Reuters O Facebook trouxe nesta terça-feira (22) duas ferramentas sobre publicidade política e eleitoral para o Brasil. A primeira é o relatório de transparência, com informações sobre gastos na plataforma. A segunda é uma Interface de Programação de Aplicativo (API, na sigla em inglês) para criar pesquisas personalizadas. As funcionalidades estão disponíveis na Biblioteca de Anúncios, que reúne campanhas de publicidade no Facebook e Instagram que possuem o selo "Pago por" ou "Propaganda Eleitoral". A partir do relatório de transparência, cidadãos podem visualizar o total de anúncios sobre política e eleições criados no Brasil com um desses rótulos desde agosto de 2020 e visualizar o valor total gasto para esse tipo de publicidade. É possível fazer buscas mais refinadas por data, região ou anunciante, além de uma lista com os maiores anunciantes no último dia ou por intervalo de 7 dias, 30 dias, 90 dias ou todas as datas. Plataforma de relatórios para anúncios políticos no Facebook. Reprodução/Facebook A Interface de Programação de Aplicativo (API) é uma ferramenta mais sofisticada para criar pesquisas personalizadas de anúncios com palavras-chave que ficaram armazenadas na Biblioteca de Anúncios. Ela permitirá buscar dados de todos os anúncios ativos e inativos sobre temas sociais, eleições ou política. Para ter acesso à API, é necessário confirmar identidade e localização, criar uma conta de desenvolvedor do Facebook e adicionar um novo aplicativo. Regras para anúncios políticos no Facebook O Facebook anunciou novas regras em agosto que restringem a veiculação de anúncios políticos. Todas as publicidades na plataforma precisam ter um selo que indicam que se trata de um anúncio político. Quem quiser pagar pelas propagandas deve confirmar a identidade e que tem uma residência no Brasil. Os anunciantes têm a opção de fornecer número do CNPJ ou CPF. Veja os últimos vídeos sobre tecnologia no G1