Conheça três fábricas que precisaram se reinventar e mudar totalmente o foco para recuperar o faturamento. Muitas empresas precisaram se reinventar durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus. Mudar totalmente a produção foi a única solução para algumas delas. Produtos ligados à proteção contra a Covid-19 foram a escolha de empresários atentos ao mercado.
De olho no 'novo normal'
Uma fábrica de expositores para venda em São Paulo foi rápida e percebeu que produzir materiais de prevenção contra o coronavírus seria a salvação durante a crise.
Logo que começou a quarentena, em março, e usando o mesmo maquinário e a mão de obra, a empresária Claudia Taitelbaum passou a produzir protetores faciais. A mudança aconteceu em uma semana. No mês seguinte, começou a fabricar totens de álcool em gel e barreiras de proteção. Desde o início da pandemia, a empresa já vendeu mais de 50 mil peças da linha contra a Covid-19.
Com a reabertura gradual da economia, atualmente as vendas da fábrica se dividem entre os expositores e os equipamentos de proteção. Em julho, a empresa faturou R$ 500 mil. Veja a reportagem:
Fábrica recupera faturamento com a produção de equipamentos contra a Covid-19
Dos aviões à porta de casa
Antes da pandemia, uma empresa de Barueri, na Grande São Paulo, fabricava produtos de polietileno para companhias aéreas e academias. Com a crise, o faturamento caiu 90%.
Agora, produz um tapete que higieniza sapatos e vende para empresas e para o consumidor final. “Fomos para um segmento na área de sanitização. Tentamos unir a ideia da empresa com um produto inteligente, interessante e atual pra essa época”, afirma Peter Klaus Gessert, um dos sócios.
A empresa investiu R$ 250 mil para fazer protótipos e novas formas e usa o mesmo equipamento de rotomoldagem. O tapete é 2 em 1, com uma parte úmida com sanitizante para limpar a sola e outra que seca o sapato. Confira a reportagem completa:
Empresa cria tapete para higienizar sapatos
Da festa para o álcool gel
Também na Grande São Paulo, em Guarulhos, uma companhia produzia por mês 40 milhões de embalagens e brindes para festas. Durante a crise, ao descobrir um novo nicho de mercado, conseguiu, em dez dias, recuperar 80% do faturamento perdido.
A solução foi vender as embalagens para as superaquecidas fábricas de álcool em gel. “Se produzíssemos 10 vezes mais, venderíamos 10 vezes mais. Agora, com a abertura de comércio, a demanda de álcool em gel é ainda maior”, conta Thiago Miranda, sócio da empresa. Veja o vídeo:
Fábrica passa a produzir frascos para álcool em gel e recupera faturamento