Estrela de 'Três é demais' teve sentença de dois meses de prisão. O casal precisa se entregar em 19 de novembro. Atriz Lori Loughlin e o marido, Mossimo Giannulli, deixam tribunal após admitir fraude em escândalo em universidade. Imagem feita em agosto de 2019. REUTERS/Josh Reynolds/Arquivo A atriz Lori Loughlin foi condenada, nesta sexta (21), a dois meses de prisão por ter participado de um esquema de suborno e fraude em universidades nos Estados Unidos. Seu marido, o estilista Mossimo Giannulli, recebeu pena de cinco meses. A sentença foi dada pelo juiz distrital Nathaniel Gorton, que condenou o casal em audiências separadas por meio de videoconferência. Segundo informações da agência Associated Press, a estrela de "Três é demais" e o marido precisam se entregar em 19 de novembro. Segundo a agência, o acordo judicial também prevê o pagamento de uma multa de US$ 250 mil dólares e 250 horas de serviço comunitário para Giannulli. Para Loughlin, a multa estipulada foi de US$ 150 mil e 100 horas de serviço comunitário. Os promotores acusaram 53 pessoas de participar de um esquema no qual os pais conspiraram com um consultor de admissões em faculdade da Califórnia para usar suborno e outras formas de fraude para garantir a admissão de seus filhos em universidades. Entre os co-réus de Loughlin no julgamento, estão Gamal Abdelaziz, ex-presidente da subsidiária da Wynn Resorts em Macau, e Robert Zangrillo, fundador da empresa de investimentos privados Dragon Global. "Tomei uma decisão terrível. Segui com um plano para dar às minhas filhas uma vantagem injusta no processo de admissão à faculdade. Tenho grande fé em Deus, acredito na redenção e farei tudo para me redimir", disse a atriz. Segundo o advogado de Loughlin, as filhas do casal passaram a ser intimidadas depois que as acusações se tornaram públicas e a família teve que contratar segurança para as jovens.