Levantamento já começou e segue até dia 28 de agosto, de forma presencial e remota, em 278 municípios de nove estados. Plantação de café Divulgação/Epamig Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) retomaram nesta semana as pesquisas presenciais sobre a safra de café, que haviam sido suspensas devido à pandemia do coronavírus e, com isso, o 2º levantamento para 2020/21 da cultura será divulgado em 22 de setembro, disse a estatal nesta quinta-feira (13). A pesquisa começou a ser feita no último domingo e segue até o próximo dia 28 de agosto, de forma presencial e remota, abrangendo 278 municípios em nove Estados. A Conab destacou que, em abril, foi feito um ajuste no acompanhamento da cultura, adiando a realização do segundo levantamento de campo devido às medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19 e suspendendo o anúncio marcado para maio. "O trabalho de campo foi interrompido devido às restrições de circulação de pessoas em meio à pandemia e retomado nesta semana com todas as medidas de segurança recomendadas pela área de saúde", afirmou. Conab anuncia safra recorde em 2020 Nos Estados da Bahia e de São Paulo, a pesquisa de safra está sendo feita presencialmente. Já em Minas Gerais, o trabalho vai combinar pesquisa presencial e remota. O prazo de realização do levantamento nesse Estado se estenderá até 4 de setembro. O estudo no Espírito Santo e em Rondônia –principais produtores do grão conilon– é desenvolvido em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), respectivamente, com pesquisa remota. No primeiro levantamento da safra do café 2020/2021, divulgado no dia 16 de janeiro deste ano, as perspectivas da produção eram positivas. A projeção foi de um aumento entre 15,9% e 25,8% no volume de café produzido em relação à temporada passada. Estavam previstas de 57,2 milhões a 62 milhões de sacas de café e a área cultivada chegaria a cerca de 2 milhões de hectares, o que representa um acréscimo de 4% em relação a 2019.