Desse total, referente ao primeiro semestre, US$ 31 bilhões tinham cobertura de seguros, mostra levantamento da Swiss Re. Montante inclui desastres naturais e aqueles causados pelo homem, mas excluem efeitos da Covid-19. As perdas econômicas globais trazidas por catástrofes naturais e eventos originados pela ação humana, sem considerar efeitos da Covid-19, alcançaram US$ 75 bilhões no primeiro semestre de 2020, segundo relatório da Swiss Re. Desse total, US$ 31 bilhões tinham cobertura de seguros. Os custos globais de eventos catastróficos na primeira metade de 2020 superaram em 31,6% o valor do mesmo período do ano passado, quando as perdas atingiram US$ 57 bilhões. Na mesma proporção, os US$ 31 bilhões de perdas de seguros com indenizações entre janeiro e junho representam uma elevação interanual de 34,8%. As perdas causadas por desastres não naturais recuaram 40% em 2020 se comparadas ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Swiss Re, "o declínio ocorreu em parte devido à pandemia de Covid-19, com os 'lockdowns' ao redor do mundo, que levaram a atividade econômica em muitos países a quase parar". Vulcão Krakatoa entra em erupção na Indonésia Centro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico de Desastres Geológicos da Indonésia / Via AFP Photo As catástrofes naturais exigiram o desembolso de US$ 28 bilhões pelas seguradoras e resseguradoras, enquanto os eventos causados pelo homem participaram com os demais US$ 3 bilhões, segundo os dados da Swiss Re. As principais perdas decorreram de tempestades na América do Norte, grupo que inclui furacões, tornados, enchentes e granizo, com um custo para as coberturas de seguros de US$ 21 bilhões. De acordo com a Swiss Re, é o montante mais alto desde o primeiro semestre de 2011. Apesar de ter apresentado elevação de 31% em comparação com o ano passado, as perdas globais no primeiro semestre de 2020 estão bem abaixo da média histórica. Nos últimos dez anos, a primeira metade do ano registrou valor médio de US$ 112 bilhões. Em termos de indenizações pagas, a média da última década se situa em US$ 36 bilhões.