Pesquisa realizada pela associação foi feita por meio de um questionário sobre a confiança dos dirigentes das empresas aéreas do mundo. Funcionária de companhia aérea em check in internacional do Aeroporto de Guarulhos Renata Bitar/G1 Grande parte das companhias aéreas quer reduzir seu quadro de funcionários nos próximos 12 meses, devido à incerteza sobre a recuperação do tráfego – informa uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (5) pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata). "A maioria (55%) dos responsáveis pelas companhias aéreas consultadas espera reduzir seus funcionários nos próximos 12 meses", em função do tráfego que continuará fraco pela pandemia de coronavírus, relatou a Iata em um comunicado. A pesquisa se baseia em um questionário sobre a confiança dos dirigentes das empresas enviado para 300 companhias aéreas do mundo. De acordo com a sondagem, 45% dos executivos indicaram que já reduziram suas equipes, devido ao impacto da crise da COVID-19 no setor de transporte aéreo. Além disso, 57% esperam uma queda da receita nos próximos 12 meses e acham que os preços das passagens poderão cair, em função da lenta recuperação. Outros 19% apontam para um aumento progressivo das tarifas, quando o equilíbrio entre oferta e demanda for alcançado. A Iata, que agrupa 290 companhias aéreas, espera um retorno ao nível do tráfego aéreo antes da crise em 2024 e estima em 63% a queda do tráfego em 2020, na comparação com 2019 As perdas para o setor estão estimadas em US$ 419 bilhões. Ásia-Pacífico e Europa devem ser as primeiras regiões a recuperarem o nível de tráfego de 2019, enquanto na América do Norte e na América Latina isso acontecerá depois, segundo a Iata.