Principais executivos das gigantes da tecnologia vão testemunhar em comissão antimonópolio. Empresas são alvos de reclamações sobre suas posições dominantes de mercado. Jeff Bezos (Amazon), Tim Cook (Apple, )Sundar Pichai (Alphabet, matriz da Google), e Mark Zuckerberg (Facebook) participam de audiência do Congresso dos EUA nesta quarta (29) AP Photo/Pablo Martinez Monsivais, Evan Vucci, Jeff Chiu, Jens Meyer Uma aguardada audiência dos principais executivos das quatro gigantes da tecnologia dos Estados Unidos, Google, Apple, Facebook e Amazon, com uma comissão do Congresso ocorrerá nesta quarta-feira (29), de acordo com a agenda do Comitê Judicial da Câmara de Representantes. As quatro empresas, cujos altos executivos foram chamados a testemunhar em uma audiência antimonopólio no Congresso dos Estados Unidos, são alvos de reclamações sobre suas posições dominantes nos Estados Unidos e no mundo. Dono da Amazon aumenta sua fortuna em US$ 13 bilhões em um dia Sundar Pichai (Alphabet, matriz da Google), Tim Cook (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook) e Jeff Bezos (Amazon) concordaram em responder a perguntas do Comitê Judicial. As gigantes da tecnologia são investigados por agentes antimonopólio do Departamento de Justiça, da Comissão Federal de Comércio e autoridades responsáveis em cada estado. Google A Google, a maior empresa da corporação Alphabet, enfrentou investigações antimonopólio na Europa relacionadas a suas operações de compra e publicidade e também ao gerenciamento do Android, o sistema operacional móvel que domina o mercado global. O foco das investigações estaduais e federais nos Estados Unidos permanece incerto. Analistas acreditam que pode ser relativo a seu domínio nas pesquisa on-line – que controla cerca de 90%. Também seria objeto de investigação por sua publicidade digital, um mercado que domina junto com o Facebook. Apple As reclamações contra a Apple concentram-se em sua App Store, pela qual cobra 30% das taxas de assinatura pela maioria dos serviços prestados por desenvolvedores terceirizados. Alguns desenvolvedores dizem que a Apple recebe uma parcela desproporcional da receita e mantém políticas rígidas que podem afetar os serviços que competem com os da fabricante do iPhone. A gigante do streaming de música Spotify registrou uma queixa junto às autoridades da União Europeia, acusando a Apple de usar sua plataforma para promover injustamente seu próprio serviço, a Apple Music. A Apple alega que sua App Store repassa bilhões para desenvolvedores independentes e que suas práticas são razoáveis quando comparadas a outros mercados digitais. Amazon A Amazon é líder indiscutível no comércio online e representa cerca de 40% das vendas de comércio eletrônico nos Estados Unidos, segundo a empresa de pesquisa eMarketer. Além da influência da Amazon, é provável que seu relacionamento com vendedores externos esteja na mira. Pelo menos um relatório sugere que a Amazon usou incorretamente dados de fornecedores para desenvolver seus próprios produtos e competir com essas empresas, uma acusação que a empresa nega. Alguns de seus críticos afirmam que empresas como Amazon e Apple não deveriam possuir a "plataforma" e ao mesmo tempo concorrer com outras empresas que dependem delas para seus negócios. No entanto, qualquer restrição desse tipo exigiria legislação. A Amazon também é fornecedora líder de computação em nuvem, um mercado em que compete com Google, Microsoft e outros. Seus serviços na web têm sido um importante fator de receita e lucro, mesmo durante os períodos em que suas vendas on-line geram pouco. Facebook O Facebook é a rede social líder, com quase três bilhões de pessoas em todo o mundo usando sua plataforma central, juntamente com o Instagram e os serviços WhatsApp e Messenger. Estima-se que sete em cada dez adultos americanos usam o Facebook, e seu alcance permite que ele desempenhe um papel enorme na publicidade digital e na divulgação de notícias. Embora muitas queixas ao Facebook se concentrem em gestão de conteúdo, como desinformação política e discurso de ódio, alguns ativistas afirmam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg reprimiu a concorrência comprando concorrentes menores e que isso poderia ser usado para motivar uma reação antimonopólio. Uma revisão da Comissão Federal do Comércio sobre aquisições ocorridas em 2010 poderia "desfazer" alguns dos acordos alcançados pela empresa. Jeff Bezos aumenta sua fortuna em US$ 13 bilhões Jeff Bezos, dono da Amazon, aumenta a fortuna em US$ 13 bilhões em um dia