Em relação ao primeiro trimestre (R$ 3,774 bilhões), a queda foi de 46,3%. Agência Santander Fabiano Couto/Sindicato dos Bancários de Santos e Região O Santander Brasil registrou lucro líquido societário de R$ 2.025,6 bilhões no 2º trimestre, o que representa uma queda de 46,3% na comparação com o primeiro trimestre (R$ 3,774 bilhões) e de 40,76% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,41 bilhões), com a provisão de R$ 3,2 bilhões para potenciais perdas com empréstimos por causa da crise da pandemia. No semestre, o lucro líquido societário foi de R$ 5,8 bilhões, queda de 14,7% em relação ao 1º semestre de 2019 (R$ 6,8 bilhões). Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, alcançou R$ 2,136 bilhões no segundo trimestre, queda de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 44,6% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 12% em três meses e 17,1% no primeiro semestre. No primeiro trimestre, havia atingido 22,3%. A margem financeira bruta foi de R$ 13,6 bilhões no segundo trimestre, alta de 7,6% em relação ao último trimestre e de 20,2% na comparação anual. As provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 6,53 bilhões, alta de 90,8% em relação ao trimestre anterior e de 111,3% em relação ao mesmo período de 2019. A provisão extraordinária ficou em R$ 3,2 bilhões, devido aos impactos da pandemia do coronavírus. A inadimplência ficou em 2,4% em junho, recuo 0,6 ponto percentual na comparação trimestral e anual. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias ficaram em R$ 4,102 bilhões, queda de 11,9% ante 2019 e de 8,5% no trimestre. A carteira de crédito total, por sua vez, cresceu 20,5% em 12 meses, alcançando R$ 382,8 bilhões – ao final de junho de 2019 foi de R$ 317,6 bilhões. Já a matriz do Santander da Espanha registrou prejuízo líquido recorde de 11,1 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) no segundo trimestre, sofrendo o maior impacto registrado até o momento por um banco europeu em meio à crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus. Os principais mercados do Santander, que abrangem o Brasil e a Espanha, foram alguns dos mais afetados pela pandemia, com moedas emergentes mais fracas do mercado piorando os números.