No pico do interesse pelas transmissões musicais, no final de abril, brasileiros buscavam por lives quatro vezes mais do que hoje. Veja como índice foi caindo ao longo das semanas. A curva de queda de interesse pelas lives no Brasil continua apontando para baixo. O auge aconteceu no dia 19 de abril, quando a busca pelas transmissões era quatro vezes maior do que atualmente. O G1 notou a tendência negativa ainda no fim de maio. Houve uma ligeira subida no meio de junho, com as lives do dia dos namorados. Mas, em geral o índice só cai. A curva abaixo indica o número de buscas pelo termo "live" no Google no Brasil desde o início do período de isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus. O índice sempre sobe nos finais de semana, mas o patamar tem sido cada vez menor. Buscas pelo termo 'live' no Brasil desde o início do isolamento social por conta do novo coronavírus. O índice, calculado pelo Google, vai de 0 a 100, e o valor máximo corresponde ao período de maior busca, no final de abril Há dois meses já se comenta nos bastidores sobre uma "saturação" das lives, que atraem menos patrocínios do que no início. “Algumas já começaram a dar uma saturada. Às vezes o artista está na terceira live. O cara patrocinou as três, aí cai na redundância uma hora, e a galera vai tirando o pé”, disse ao G1 um produtor do mercado sertanejo, que pediu para não ser identificado. Ainda em maio, já era possível ver como o interesse foi caindo ao comparar as audiências da primeira e da segunda transmissão de cada artista. Veja quatro exemplos abaixo: Gusttavo Lima prepara canjica para o show Buteco Especial de São João, em Goiás Reprodução/Youtube Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop