Artista lança disco 'Amor, saudade e tempo' com repertório autoral que destaca canção gravada com Mônica Salmaso. ♪ De 2011 a 2016, PC Silva planou com a Bandavoou pela renovada cena musical de Pernambuco. Quatro anos após o fim da banda recifense, o cantor e compositor alça voo com o primeiro álbum solo, Amor, saudade e tempo. Programado para ser lançado em edição digital no sábado, 25 de julho, o disco alinha 11 músicas autorais que versam sobre o trinômio temático anunciado no título do álbum produzido por Juliano Holanda. Adeus, obrigado e disponha é a canção (sobre fim de um amor) que mais sobressai no repertório autoral de Paulo César Silva, não somente por trazer o canto lapidar de Mônica Salmaso – convidada dessa faixa de melancolia sublinhada pelo toque do violoncelo de Lui Coimbra – mas também pela beleza poética e melódica da composição. Gravado no Estúdio Carranca com os músicos Diego Drão (piano – especialmente atraente em Imã, canção de eu-lírico feminino), Gilú Amaral (percussão) e Juliano Holanda (guitarra, violão e baixo), o álbum Amor, saudade e tempo expõe um artista em fase de maturação da obra autoral. PC Silva lança o álbum solo 'Amor, saudade e tempo' quatro anos após o fim da Bandavoou André Sidarta / Divulgação No disco, PC Silva dá voz a músicas como Meu amorzim (também gravada por Almério no álbum Desempena vivo, coincidentemente agendado para sexta-feira, 24 de julho), Moderna (outra canção escrita sob ótica feminina, assim como a já mencionada Imã), Saudade arengueira (composta com a conterrânea Isabela Morais) e Boomerang. Parceria de PC Silva com Juliano Holanda, Boomerang vem com a voz adicional de Ceumar, cantora mineira que lançou música do compositor, Todas as vidas do mundo, no recente álbum Espiral (2019). A propósito, PC Silva rebobina no disco solo Todas as vidas do mundo, canção que versa sobre o tempo, também mote da letra de Nigel Mansell, música batizada com o nome do ex-piloto inglês de automobilismo. “O tempo é a saudade dos pais”, caracteriza o cantor autor em verso desta música alinhada com o conceito de álbum calcado em afetos e ausências e que, paradoxalmente, acentua a presença cada vez maior de PC Silva na cena musical contemporânea do Brasil, compondo e cantando de Pernambuco para o mundo.