Comissão Federal Eleitoral recebeu documentos para registrar o comitê 'Kanye 2020' nesta quarta (15). Para concorrer, rapper precisa se inscrever também nos estados. Entenda os detalhes da campanha presidencial de West. Kanye West em evento em Nova York, em maio de 2016 REUTERS/Lucas Jackson A Comissão Federal Eleitoral dos Estados Unidos recebeu, nesta quarta-feira (15), documentos para registro da campanha "Kanye 2020", inscrito como o principal comitê de campanha presidencial do candidato Kanye West, pelo partido BDY. O comitê foi registrado por Andre Bodiford, que também se coloca como o responsável pela tesouraria e pelos registros da campanha. Ainda não está claro se a chapa foi inscrita com a aprovação do rapper. À revista Rolling Stone, a Comissão Federal Eleitoral declarou que não é capaz de confirmar a legitimidade do registro. Em entrevista feita no dia 8 de julho, West confirmou a intenção de concorrer este ano e falou sobre seus primeiros planos de governo. O registro no comissão federal é um dos passos necessários para a candidatura, mas para conseguir disputar as eleições de 2020, o rapper precisa se inscrever também em conselhos eleitorais estaduais. Nesta quarta (15), o Conselho Eleitoral de Oklahoma revelou, no Twitter, que a candidatura de West foi qualificada no estado. "O candidato presidencial independente Kanye West se qualificou para a eleição geral em Oklahoma. (Hoje é o prazo final de Oklahoma para os candidatos presidenciais de partidos independentes ou não reconhecidos apresentarem declarações de candidatura com suas petições ou taxa de registro)", escreveu a conta do conselho. Mas Kanye pode não concorrer. Segundo a imprensa americana, ele perdeu o prazo de inscrição em alguns estados. No Texas, por exemplo, o prazo final para registro foi 26 de junho, segundo um documento de instruções da Comissão Federal Eleitoral. Ainda nesta semana, um jornal de Nova York noticiou que West teria desistido da campanha, segundo fontes que haviam sido contratadas para trabalhar com ele nos estados da Flórida e da Carolina do Sul. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos