Arquipélago pertencente ao Equador, com cerca de 30.000 habitantes, é a província com o menor número de casos de COVID-19 no país, com 100 infectados. Arquipélago de Galápagos é conhecido pela beleza marinha Henrique Olsen/VCnoTG As Ilhas Galápagos passaram a permitir nesta segunda-feira (13) a visitação de locais turísticos no arquipélago equatoriano e de sua reserva marinha, fechados desde março devido à pandemia, anunciou o ministro do Meio Ambiente, Paulo Proaño. "Hoje, sob os protocolos adequados de biossegurança, reabrimos os locais de visita do @parquegalapagos para contribuir com a reativação da economia local", escreveu Proaño em sua conta no Twitter. O Ministério determinou o uso obrigatório de máscaras e álcool em gel ou desinfetante. "No caso de locais próximos de portos povoados, a permanência máxima será de três horas", afirmou o Ministério em nota. Galápagos, Patrimônio Natural da Humanidade, abriu parcialmente o acesso às praias para seus habitantes em maio, quando o Equador começou a flexibilizar a quarentena imposta devido ao novo coronavírus. A entrada em apenas seis praias do Parque Nacional de Galápagos foram autorizadas por um período de três horas. Galápagos, com cerca de 30.000 habitantes, é a província com o menor número de casos de COVID-19 no país, com 100 infectados. O Equador, com 17,5 milhões de habitantes, registra cerca de 68.500 casos e mais de 5.000 mortes. As autoridades também relataram 3.277 óbitos prováveis pelo vírus. O arquipélago, localizado a cerca de 1.000 km da costa do Equador, recebeu 271.200 visitantes em 2019. Nas ilhas, berço da teoria da evolução de Charles Darwin, 85% das atividades produtivas estão relacionadas ao turismo. Esse setor parou de receber entre março e maio cerca de 200 milhões de dólares, segundo a Câmara Provincial de Turismo de Galápagos (Capturgal).