Desde o início da crise provocada pelo coronavírus, o empresário André Rivkind, CEO da Breton, teve de promover uma série de ajustes no seu negócio. ‘Está andando meio de lado, mas temos boas perspectivas’, diz empresário afetado por crise
O empresário André Rivkind, CEO da loja de móveis Breton, promoveu uma série de ajustes no seu negócio desde o início da crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus. A empresa teve de demitir – chegou a ter 450 funcionários – e reduziu salário e jornada de parte dos funcionários.
As medidas adotadas fizeram com que Breton conseguisse sobreviver a sua pior crise em 53 anos. "Com a reabertura, as coisas estão andando meio de lado, mas a gente tem uma boa perspectiva", diz André.
O G1 está acompanhando as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Veja aqui o que os mesmos empresários contaram em abril; o que disseram em maio, e os novos depoimentos este mês:
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A Breton tem lojas próprias e centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Há ainda franquias nas cidades de Campinas, São Jose dos Campos e Salvador. A empresa também inaugurou um parque fabril em Diadema, na Grande São Paulo, em outubro de 2018.
"A gente percebe um desejo de consumo, mas ainda uma certo medo das pessoas estarem nos ambientes", afirma André. "A nossa loja não tem aglomeração. A única coisa que a gente acredita é que uma ampliação do horário de funcionamento faria com que as pessoas entrassem mais nas lojas porque ficariam seguras de encontrar uma menor aglomeração."
Durante o período mais rígido da quarentena, a Breton apostou nas vendas pela internet, mas teve de alongar os prazos de entrega dos seus produtos por causa da redução da jornada de parte dos funcionários.
"Estamos conseguindo pagar as nossas despesas e fizemos algumas renegociações. Somos bons pagadores e tivemos um bom entendimento de todos os nossos parceiros", diz André. "O que está difícil é acessar crédito, está praticamente impossível."