Na quarta-feira, moeda dos EUA fechou em alta de 3,36%, a R$ 5,3246. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera sem direção definida nesta quinta-feira (25), dia de cautela no exterior em meio a temores sobre uma segunda onda de infecções por coronavírus, enquanto os investidores reagiam à piora da projeção do Banco Central do Brasil para o Produto Interno Bruto anual. Às 11h53, a moeda norte-americana subia 0,01%, vendida a R$ 5,3250. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar fechou em alta forte de 3,36%, a R$ 5,3246. Na parcial do mês, passou a acumular queda de 0,22%. Em 2020, ainda tem alta de 32,79%. Economia global deve encolher 4,9%, diz FMI Cenário local e externo Lá fora, a cautela prevalece nos mercados à medida que os investidores evitavam apostas arriscadas, após um salto no número de casos de coronavírus nos EUA e em outros países, intensificando os temores de outra rodada de paralisações e piora dos dados econômicos. Na cena doméstica, o Banco Central (BC) revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar uma retração de 6,4% no Produto Interno Bruto (PIB), em linha com o mercado financeiro que estima uma contração de 6,50% neste ano, segundo o último boletim Focus. Além da maior incerteza econômica, a redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes. Outros aspectos que favorecem a busca por segurança são as incertezas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus. Os investidores seguem de olho também no noticiário político e desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro. Variação do dólar em 2020 Economia G1