"É claro que os Estados Unidos mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. O presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quinta-feira (18) AP Photo/Alex Brandon Os Estados Unidos têm a opção de "cortar todas as pontes" com a China, disse o presidente Donald Trump nesta quinta-feira (18). Trump fez referência às declarações de seu representante comercial (USTR), Robert Lighthizer, que lidera as negociações comerciais com Pequim. "É claro que os Estados Unidos mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China", escreveu no Twitter o presidente americano, numa época em que as relações entre as potências estão sob forte tensão. Governo dos EUA promete pressionar por 'reestruturação ampla' na OMC Na quarta-feira Lightizer disse que a China estava cumprindo os termos de um acordo que aliviou a disputa e que agora era impossível "dissociar" "os dois gigantes econômicos. "Essa foi uma opção política de anos atrás, mas não acho que seja uma opção política razoável no momento", disse Lighthizer. Estados Unidos divulgam resultado do varejo no mês de maio com alta recorde Novas sanções Os Estados Unidos adicionaram nesta quinta-feira à sua lista de sanções a empresa mexicana Libre Abordo e uma companhia relacionada, acusando-as de ajudar Caracas a escapar de sanções norte-americanas, na primeira ação formal tomada pelo Departamento do Tesouro contra empresas mexicanas envolvidas no comércio de petróleo venezuelano. Em comunicado, o Departamento do Tesouro disse que impôs sanções a três indivíduos, oito entidades estrangeiras e dois navios por atividades relacionadas a uma rede que tenta contornar sanções dos EUA à Venezuela que visam pressionar o presidente de esquerda Nicolás Maduro. Trump é incapaz para ocupar Presidência, diz ex-conselheiro Bolton Entre as empresas adicionadas à lista estão a mexicana Libre Abordo e o Schlager Business Group, além de suas coproprietárias Olga María Zepeda e sua mãe, Verónica Esparza. O Tesouro dos EUA também apontou o mexicano Joaquín Leal Jiménez, acusando-o de ter trabalhado com Alex Saab –preso recentemente em Cabo Verde– Libre Abordo e Schlager Business Group por intermediarem a revenda de milhões de barris de petróleo venezuelano. Libre Abordo e Schlager Business Group começaram a receber petróleo venezuelano para revenda nos mercados asiáticos no fim do ano passado, depois de assinarem dois contratos com o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em meados de 2019. * (com informações das agências France Presse e Reuters)