Investidores diminuíram as apostas arriscadas à medida que a contagem diária de casos atingia novos picos na Califórnia e no Texas, além de maiores restrições em Pequim. Líderes da União Europeia se reúnem para discutir maior pacote de recuperação da história
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (18), com um aumento nos casos de Covid-19 na China e em alguns Estados norte-americanos. Os temores sobre uma segunda onda de infecções resultou em queda de 60% nas ações da Wirecard pressionou o Stoxx 600.
Os investidores diminuíram as apostas arriscadas à medida que a contagem diária de casos atingia novos picos na Califórnia e no Texas, dois dos Estados mais populosos dos Estados Unidos, enquanto Pequim aumentava as restrições de movimento.
"Quanto mais rápido as economias reabrirem, maior será a probabilidade de vermos uma segunda onda de infecções se transformar em novos bloqueios. Portanto, o caminho nos próximos meses será obscuro", disse Hussein Sayed, estrategista-chefe de mercado da FXTM.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,74%, a 1.418 pontos, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 0,71%, a 363 pontos, após dois dias seguidos de ganhos em meio a esperanças de uma rápida recuperação.
A Wirecard liderou as perdas, despencando 61,8%, depois que o auditor da empresa de pagamentos alemã recusou-se a assinar suas contas de 2019, com falta de mais de 2,1 bilhões de dólares.
Em Londres, o índice Financial Times recuava 0,47%, a 6.224 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caía 0,81%, a 12.281 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdia 0,75%, a 4.958 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,51%, a 19.485 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrava baixa de 1,18%, a 7.390 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizava-se 0,50%, a 4.428 pontos.