Aumento de casos do novo coronavírus e projeções de encolhimento da economia pelo Federal Reserve pressionaram para baixo papeis que acumulavam altas. Índices norte-americanos tiveram quedas superiores a 5% AP Photo Wall Street afundou nesta quinta-feira (11), no pior pregão em quase três meses, em um mercado preocupado com as incertezas sobre a economia e a saúde nos Estados Unidos. O Dow Jones Industrial Average caiu 6,90%, a 25.128,17 pontos; o Nasdaq perdeu 5,27%, a 9.492,43 unidades; e o S&P 500 caiu 5,89%, a 3.0002,10. Ações europeias recuam com projeções do Fed e medo de segunda onda de Covid-19 "Começamos a semana com um mercado supervalorizado, e uma correção era esperada", explicou Karl Haeling, especialista em estratégia de mercados do LBBW. Número de casos dispara nos Estados Unidos duas semanas depois de feriadão Desde sua queda brusca em março, após o início da epidemia de coronavírus nos Estados Unidos, os índices de Nova York não pararam de avançar, até 40%. O Nasdaq chegou a fechar ontem com um recorde, acima do nível simbólico de 10 mil pontos pela primeira vez. Mas a decisão de ontem do Fed de manter suas taxas em quase zero, e suas primeiras estimativas econômicas desde o início da pandemia, motivaram um retrocesso. Bolsas da China caem por realização de lucros e preocupação com economia global O segundo motivo para a queda de hoje, segundo Haeling, "foi que o mercado decidiu se interessar pelo aumento dos casos de infecção pelo novo coronavírus fora do nordeste dos Estados Unidos". As bolsas europeias também fecharam hoje com quedas superiores a 4%. Frankfurt despencou 4,47%; Paris, 4,71%; e Londres, 4%. Pandemia volta a provocar queda acentuada nas bolsas dos EUA e da Europa