Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 3,5%, a US$ 40,80 por barril, quebrando uma sequência de sete altas consecutivas. O petróleo dos Estados Unidos (WTI), enquanto isso, recuou 3,4%, para US$ 38,19 o barril. Preços do petróleo caem nesta segunda (8) com fim de cortes voluntários no Golfo, apesar de acordo da Opep+ Gregory Bull, File/AP O petróleo recuou mais de 3% nesta segunda-feira (8), depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegar a um acordo para prorrogar cortes de oferta, mas Arábia Saudita e outros produtores do Golfo Pérsico afirmarem que não vão manter reduções adicionais de bombeamento que chegam a mais de 1 milhão de barris por dia. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 1,50 dólar, ou 3,5%, a 40,80 dólares por barril, quebrando uma sequência de sete altas consecutivas. O petróleo dos Estados Unidos (WTI), enquanto isso, recuou 1,36 dólar, ou 3,4%, para 38,19 dólares o barril. A Opep, a Rússia e outros países produtores, que formam um grupo conhecido como Opep+, possuíam desde abril acordo para nreduzir a oferta da commodity em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, visando sustentar os preços em meio ao colapso de demanda causado pelos "lockdowns" relacionados à pandemia de coronavírus. No sábado, os membros da Opep+ concordaram em prorrogar esses cortes, que equivalem a cerca de 10% da produção global, para o mês de julho. No entanto, o ministro de Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse nesta segunda-feira que o reino e seus aliados no Golfo, Kuweit e Emirados Árabes Unidos, não vão manter cortes adicionais voluntários de 1,18 milhão de bpd. "Era bom demais para ser verdade, ter um total de quase 11 milhões de bpd em cortes voluntários prorrogados por um mês, em momentos em que vemos déficits de oferta", disse Bjornar Tonhaugen, analista da Rystad Energy.