3ª maior economia do mundo encolheu a uma taxa anualizada de 2,2% no 1º trimestre, menos do que a contração de 3,4% indicada em leitura preliminar. A economia do Japão se prepara para sua pior contração pós-guerra mesmo que a atividade tenha contraído menos do que o inicialmente calculado no primeiro trimestre, conforme a crise do coronavírus afeta o crescimento global e aumenta a pressão sobre Tóquio para aliviar o impacto às empresas e aos consumidores.
Os bancos estão fazendo sua parte para ajudar já que o empréstimo aumentou em maio no ritmo anual mais rápido já registrado, um sinal de que as empresas estão buscando empréstimos para atender a necessidades imediatas de financiamento.
A terceira maior economia do mundo encolheu a uma taxa anualizada de 2,2% entre janeiro e março, mostraram dados revisados nesta segunda-feira (8), menos do que a contração de 3,4% indicada em leitura preliminar, já que os gastos de capital tiveram desempenho melhor do que o esperado. Analistas esperavam uma contração de 2,1%.
Mas poucos analistas mostraram-se esperançosos sobre as perspectivas para o ano já que os dados de gastos de capital usados para calcular os números revisados não tiveram respostas suficientes –a maioria das empresas em dificuldades parece não ter participado da pesquisa –e serão revisados em julho.
No geral, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) desta segunda-feira confirmou que o Japão caiu em recessão –definida como dois trimestres seguidos de contração– pela primeira vez em quatro anos e meio, mesmo antes de as medidas para conter o coronavírus terem sido adotadas em abril.
"A revisão para cima do PIB do primeiro trimestre na estimativa revisada é um pobre consolo já que a produção está despencando neste trimestre", disse Tom Learmouth, economista do Capital Economics.
Governo do Japão aprovou no final de maio um novo pacote de estímulo econômico