Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 2,66% e fechou a R$ 4,9930. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar opera em queda nesta segunda-feira (8), se mantendo abaixo do patamar de R$ 5, dando sequência às perdas das últimas semanas em meio a um maior otimismo sobre uma recuperação econômica no exterior, embora as incertezas políticas domésticas continuem no radar dos investidores. Às 15h59, a moeda norte-americana caía 2,17%, a R$ 4,8845. Veja mais cotações. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 2,66%, a R$ 4,9930, na menor cotação de fechamento desde 13 de março (R$ 4,8127). Na semana, acumulou queda de 6,44%, no recuo mais intenso para o período desde a última semana de outubro de 2008, segundo o ValorPro. Em 2020, no entanto, a moeda ainda tem alta de 24,52%. Banco Central ofertará até 12 mil contratos de swap tradicional para rolagem nesta segunda-feira, com vencimentos divididos entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters. Cenário externo e interno No exterior, permanece o viés mais positivo nos mercados. O salto inesperado nos dados de emprego dos EUA da semana passada alimentou esperanças de uma recuperação econômica global da pandemia de coronavírus mais rápida do que o inicialmente esperado. No cenário doméstico, permanecem as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio ao número ainda alta de novos casos diários da Covid-19 e tensões políticas. Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim "Focus" do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,25% para um tombo de 6,48%. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, permaneceu em R$ 5,08 por dólar. O cenário para a indústria por sua vez sofreu forte piora, com uma queda estimada agora da produção de 5,35% em 2020, ante contração de 3,59% prevista antes. Vinte capitais tiveram atos contra Bolsonaro e a favor da democracia no domingo (7) Variação do dólar em 2020 Economia G1