Pesquisa indica que o pior já passou, mas que economia ainda vai levar meses para voltar a crescer. A atividade empresarial da zona do euro sofreu outra contração devastadora em maio e, embora existam sinais de que o pior acabou, pode levar meses para que haja um retorno ao crescimento, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit.
O PMI Composto final da zona do euro indicou um cenário sombrio. Embora o índice tenha saltado a 31,9 de 13,6 em abril, que foi de longe a leitura mais baixa desde que a pesquisa começou em meados de 1998, está longe da marca de 50 que separa crescimento de contração. A preliminar foi de 30,5.
"A escala e profundidade da contração da zona do euro foi destacada pelos dados do PMI que mostram que todos os países enfrentam outro mês de forte queda da atividade empresarial", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
"O PIB da zona do euro consequentemente deverá cair a uma taxa sem precedentes no segundo trimestre, acompanhado da maior alta no desemprego visto na história da zona do euro."
O subíndice de emprego mostrou que as empresas estavam cortando vagas a um ritmo quase recorde, registrando 37,8 contra mínima recorde de 33,4 em abril.
O PMI do setor de serviços se recuperou em maio a 30,5 ante a mínima recorde em abril de 12,0 e preliminar de 28,7.
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