Índice de queda deve ser de 70%, disse o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo. Pessoas sentadas nas escadarias da Basílica Sacre Coeur, ponto turístico em Paris, após afrouxamento do lockdown na França Bertrand Guay/AFP O turismo internacional deve cair 70% neste ano, marcando a maior queda do setor desde que o início dos registros na década de 1950, disse o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, ao jornal alemão "Handelsblatt". Pololikashvili afirmou que essa previsão para o setor atingido pelo coronavírus se baseava na suposição de que países ao redor do mundo abririam suas fronteiras gradualmente a partir de agosto. No Brasil, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) e o Laboratório de Estudos em Sustentabilidade e Turismo da Universidade de Brasília (UNB) estima que as empresas do setor no país perderam cerca de R$ 1 bilhão somente no mês de abril. Em abril, 54% das empresas não realizaram nenhuma venda, número superior aos 45% que não tinham tido comercialização no mês de março. Entre as empresas que comercializaram viagens, apenas 24% venderam produtos com embarques até julho. 93% delas tiveram vendas com embarque para o segundo semestre e 84% para 2021.