Grupo de enretenimento fundado no Canadá, que está com atividades paradas devido à pandemia do novo coronavírus, vai ganhar auxílio do governo canadense para tentar evitar sua falência. Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil Cirque du Soleil/Divulgação O Cirque du Soleil, cujo picadeiro está vazio devido à pandemia do coronavírus, irá receber 200 milhões de dólares em auxílio da província canadense de Quebec, anunciou uma autoridade nesta terça-feira, como parte das iniciativas para ressuscitar o grupo internacional de entretenimento. O Ministro da Economia de Quebec, Pierre Fitzgibbon, afirmou que a província tem um acordo em para comprar uma participação majoritária do Cirque du Soleil, que tem base em Montreal, caso os acionistas TPG e o conglomerado chinês Fosun International decidam se retirar. O grupo, que está altamente endividado, estava cogitando pedir proteção à falência em março e demitiu a maioria de seus funcionários após o distanciamento social imposto pela pandemia de coronavírus forçar o cancelamento de vários shows. "O acordo é que quando os acionistas, o parceiro chinês Fosun e o TPG quiserevem vender, queremos a opção de compra", disse Fitzgibbon a jornalistas em Quebec City. "É claro que nesse momento encontraremos alguém para administrá-lo. Não é a intenção do Ministro da Economia administrar o Cirque du Soleil, posso garantir isso. Ao mesmo tempo, eu quero controle sobre quem vai comprar. Pois se não tivermos essa cláusula, TPG ou quem for pode vender o circo para qualquer um". No domingo, o fundador do Cirque du Solei, Guy Laliberté, disse a uma emissora que ele e um grupo de investidores querem comprar de volta a empresa circense. Mãe assiste pela primeira vez apresentação do filho no espetáculo do Cirque du Soleil