Cantora lança seis das 12 músicas do disco em que versa sobre temas como ansiedade e depressão. ♪ Cantora e compositora paulistana projetada em escala nacional há três anos com o single Era uma vez (2017), Kell Smith apresenta na sexta-feira, 22 de maio, metade das 12 faixas do segundo álbum da artista, O velho e bom novo, sucessor de Girassol (2018), disco produzido por Rick Bonadio. Essas seis músicas iniciais compõem o que a artista caracteriza como “lado A” de O velho e bom novo, álbum produzido e arranjado pelo maestro e compositor Bruno Alves, parceiro de Kell em oito das 12 canções do repertório inteiramente autoral. Com 27 anos recém-completados, Kell Smith é filha de missionários, o que contribuiu para que somente com 12 anos tenha tido o primeiro contato com música feita e veiculada fora do universo religioso. Foi em 2005, quando o pai a presentou com vitrola encontrada no lixo e com exemplar do álbum Falso brilhante, lançado por Elis Regina (1945 – 1982) em 1976, 17 anos antes de Keylla Cristina dos Santos vir ao mundo na cidade de São Paulo (SP). Capa do álbum 'O velho e bom novo', de Kell Smith Gustavo Arrais O disco de Elis impactou a então adolescente, que, desde então, começou a acumular bagagem musical, utilizada na opção da artista de versar sobre emoções reais neste segundo disco em repertório que, no “lado A” do álbum O velho e bom novo, propaga a superação de depressão na música Eu vou conseguir!, exprime melancolia em Carta pra você, encara fragilidades em Vulnerável, vislumbra esperança em A terra firme é lá e defende em Seja gentil o amor próprio com receita para diluir ansiedades. Com exceção de Camomila, mix de pop e reggae que prega a calma na letra da música feita por Kell sem parceiro, todas as composições do “ lado A” do álbum O velho e bom novo trazem a assinatura recorrente de Bruno Alves.