Setor cultural cria novas estratégias para alcançar o público e as lives ganham espaço. Especialista dá dicas para fazer lives de sucesso na internet
Durante o isolamento social, muitos artistas estão fazendo lives para se aproximar do público. Um especialista dá dicas para bombar na internet e um produtor musical conta o que está fazendo para ajudar músicos que estão sem renda.
A live do cantor Thiaguinho foi produzida pelo empresário Leonardo Ferro: “As transmissões remotas estão começando a fazer parte do dia a dia de um número maior de pessoas, porque o ao vivo está cumprindo um dos papeis básicos do ser humano que é a necessidade de se comunicar, de se expressar e interagir com o mundo”.
Leonardo Ferro é especialista em produzir shows pela internet. Para lives, de artista profissional ou amador, as regras são as mesmas. Confira as dicas:
Ter um roteiro para não se perder
Deixar espaço para interação com o público
Escolher a plataforma certa, o público e o horário da live
Usar um cenário básico, não é preciso gastar muito
É preciso cuidar da iluminação, som e ter boa conexão de internet
Ser pontual e divulgar antes a live
“Quando você consegue escolher a plataforma adequada, que tenha a presença da audiência que você quer atingir e você entrega o conteúdo no horário que essa audiência está conectada, a live já tem meio caminho andando pra ter muito sucesso”, diz Leonardo.
Músicos do litoral de São Paulo estão divulgando um projeto de lives fechadas. A maioria tocava em barzinho, mas com o isolamento social, eles participam de um grupo organizado pelo também músico e produtor cultural Rogério Baraquet.
“O pessoal que vive exclusivamente de música tá precisando tirar dinheiro de algum lugar. Esse auxílio do governo para muitos não chegou e muitos nem recebem. Por enquanto, estamos fazendo uma live por semana. A pessoa paga um preço fechado e tem acesso a quatro lives no mês”, conta Baraquet.
Cada live terá um músico em cada apresentação. Os preços: R$ 10 para ver as quatro lives, R$ 20 dá direito às lives e também a um CD, R$ 30 ganha mais uma camiseta e R$ 35 dá direito às lives, camiseta e CD.
A plataforma que vende o ingresso fica com 10% e o produtor com 5%. “Eu acredito que a gente consegue, não chegar ao ganho que o pessoal tinha tocando ao vivo, mas pelo menos uma ajuda pra pagar umas contas, fazer uma cesta básica”, diz Baraquet.
Rogério Baraquet
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