'Recebemos filmes de todo o mundo, trabalhos magníficos, e é nossa obrigação ajudá-los a encontrar seu público', afirma o diretor do festival, Thierry Fremaux, após descartar qualquer possibilidade da 73ª edição do evento em sua 'forma física'. Festival de Cannes começa nesta terça-feira (14) Joel C Ryan/Invision/AP Inicialmente programado para maio e adiado para junho e julho por causa da pandemia de coronavírus, o Festival Internacional de Cinema de Cannes descartou qualquer possibilidade de realizar a 73ª edição do festival em sua "forma física". Com isso, o diretor do festival, Thierry Fremaux afirmou que vai trabalhar em parceria com os eventos que acontecem no segundo semestre, redistribuindo as obras que fariam parte do evento em 2020 para outros festivais. Os trabalhos que seria exibidos em Cannes este ano, devem ser apresentador em festivais como os de Toronto, Deauville, Angoulême, San Sebastian, New York e Busan. "E com o de Veneza, queremos ir ainda mais longe e apresentar filmes juntos", afirmou Thierry. "Do fundo do nosso coração, o que queremos fazer é promover os filmes que vimos e amamos. Nós recebemos filmes de todo o mundo, trabalhos magníficos, e é nossa obrigação ajuda-los a encontrar seu público. Uma vez anunciada a lista, o objetivo é iniciar a organizar eventos nos cinemas", disse o diretor. Questionado se há planos para uma premiação este ano, ele descarta: "Não, é impossível reunir um juri". Em abril, o Festival Internacional de Cinema de Cannes já havia anunciado que não aconteceria "em sua forma original" em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus. Na ocasião, os organizadores disseram que continuavam a estudar opções para o evento. "Reconhecemos que o adiamento do 73º Festival Internacional de Cinema de Cannes, inicialmente cogitado entre o final de junho e o início de julho, não é mais uma opção", disseram os organizadores em um comunicado. "Está claro que é difícil supor que o Festival de Cannes possa ser realizado neste ano em sua forma original."