A empresa foi lançada em janeiro de 2020 e tinha três tipos de exame. Com a pandemia e o déficit de testes da doença, mudou o foco. Startup faz exames de Covid-19 com coleta domiciliar
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é fazer teste em toda a população para identificar quem foi infectado pelo novo coronavírus. Seria uma solução para melhorar o combate à doença. Mas como o governo não tem kits suficientes para testar quem precisa, surgem opções particulares. Uma delas é uma startup de testes de laboratório que entrou nessa luta.
Toda startup nasce para resolver uma dor. A do Gustavo Janaudis surgiu para resolver o problema da pandemia de coronavirus. Ele é farmacêutico e bioquímico na área de diagnóstico há 20 anos. “A dor que nós escolhemos foi justamente essa limitação que as pessoas têm pra ter acesso facilitado ao diagnóstico”, afirma.
A startup foi lançada em janeiro de 2020 e tinha três tipos de exame. Com a pandemia e o déficit de testes da doença, mudou o foco. “O nosso principal objetivo é garantir acesso. Então, existe uma recomendação da OMS pela testagem em massa. Essa testagem em massa, no início, não ficou acessível e a gente quer contribuir com a garantia de acessibilidade”, explica Gustavo.
A empresa oferece o serviço de laboratório com coleta domiciliar, feita por um enfermeiro. Ela é feita nas narinas e na garganta com um “swab”, um cotonete mais comprido. No caso do teste para Covid-19, a empresa prioriza quem está com sintomas da doença ou teve contato próximo com um paciente diagnosticado. O exame detecta a presença do vírus no organismo e demora de dois a cinco dias para ficar pronto.
O teste é conhecido como RT- PCR, que busca material genético do vírus no corpo da pessoa. O outro tipo de exame feito pelos laboratórios do país é o sorológico, o chamado “teste rápido”. Ele identifica a presença de anticorpos, os mecanismos de defesa do organismo contra a doença.
“O principal é esse PCR, que é uma reação molecular. Esse exame nós damos diagnóstico agudo ou diagnóstico da infecção. Ele positivo mostra que a pessoa está em vigência da transmissibilidade do vírus. Então, indica você acompanhar esse paciente pra ser avaliado como está o padrão ventilatório durante o tratamento”, explica a infectologista Raquel Muarrek.
A startup de Gustavo é licenciada pela Anvisa. “Seguimos estritamente todas as normas regulamentadoras e seguimos estritamente nos nossos guias de auto coleta as normas de transporte de material biológico”, explica.
Para contratar o serviço é só entrar no site, fazer o cadastro para o exame PCR e fazer o pagamento de R$ 340. Na startup, também se pode fazer o exame de autocoleta que custa R$ 290. O laboratório envia o kit para a casa do paciente e o exame deve ser feito com muito cuidado, para evitar contaminação da amostra.
Para atender à demanda, Gustavo teve que dobrar a equipe. A procura por testes contra o coronavírus na rede particular de laboratórios, credenciados a Abramed, é de 15 mil pessoas por dia em todo o país. A startup realiza cerca de 300 testes por dia e tem fila de espera pelo exame.
“Se é feito com qualidade, com transporte adequado de coleta, é o que a gente precisa. O Brasil é um dos países que menos testa no mundo. Então, eu acho que testando a gente consegue avaliar o que a gente tem da população”, explica Raquel.
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