Presidente da Câmara deu como exemplo as reformas administrativa e tributária. Ele citou a alta no endividamento público como fator a ser levado em conta após a pandemia. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (7) que, devido à crise do coronavírus, as reformas na economia terão "outra dimensão" e deverão ser pensadas "de outra forma". O planejamento do governo para o ano de 2020 era dar continuidade à agenda de reformas estruturantes. Depois das mudanças na Previdência, aprovadas em 2019, o objetivo era levar adiante, em 2020, reformas como a tributária e a administrativa. “As reformas elas terão outro tamanho, outra dimensão a partir do momento seguinte, do momento final desse enfrentamento maior da pandemia. E vamos precisamos dialogar com a sociedade para ver que tamanho vão ter essas reformas”, afirmou Maia em uma live com investidores. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante sessão na segunda-feira (4) Najara Araujo/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara, em sua fala, deu como exemplo as reformas administrativa e tributária. Ele disse que um dos fatores que deverão ser levados em conta para a rediscussão dos textos é o aumento da dívida pública. Neste ano, o governo fará gastos excepcionais por causa da pandemia. "Por exemplo, a reforma administrativa do governo que era para os novos servidores. Com o endividamento público caminhando para o patamar que vai caminhar, a gente não sabe ainda. As nossas reformas terão de ser pensadas de outra forma. A questão tributária. Qual vai ser a reforma tributária que vai ter que ser implementada. Vai precisar fazer mas é [sobre] bens e serviços. E olhar a questão da renda", completou Maia. A intenção do governo com reforma administrativa é reestruturar a máquina pública. Uma medida em discussão, por exemplo, é o fim da estabilidade no serviço público para quem entrasse na carreira após a aprovação do texto. A reforma ainda não foi enviada ao Congresso. No caso da reforma tributária, há propostas em análise tanto na Câmara quanto no Senado. Em linhas gerais, os textos propõem simplificar a cobrança de tributos com a unificação de vários impostos. A carga tributária, porém, seria mantida. Com as reformas, a ideia da equipe econômica é reduzir o endividamento público e estimular a economia. Initial plugin text