Para Luiza Trajano, dona de uma das maiores redes de varejo do Brasil, a hora é de investir no digital. A rede está com lojas fechadas, mas o e-commerce está ativo como nunca. Coronavírus: Luiza Trajano dá dicas para enfrentar a crise
O Pequenas Empresas & Grandes Negócios como uma das maiores redes de varejo do Brasil está enfrentando a crise na economia causada pela pandemia do novo coronavírus. A rede está com mais de mil lojas fechadas, mas o e-commerce está ativo como nunca e tem lições importantes pra passar nessa hora. Para Luiza Trajano, o digital é a solução.
Mas poucos pequenos empresários vendem pela internet. Então, como sobreviver numa situação dessas? “Nos últimos dois anos, o que mais tentei falar nas palestras para pequenos empresários é que eles tinham que entrar na era digital. Você dá conta do digital, é mais simples do que você pensa. E não vai acabar com sua loja física, ela vai dar um salto. É importante. Vamos aproveitar esse momento”, afirma Luiza.
Para facilitar a vida de quem nunca vendeu pela internet, o grupo antecipou o lançamento de uma plataforma específica para pequenos negócios. Cinco mil empreendedores já estão usando. “Até vir a crise, tínhamos um market place bom, mas o pequeninho pra entrar era difícil. Estávamos há oito meses desenvolvendo e, em uma semana, a equipe criou tudo. Não importa o tamanho. Se ligar lá, recebe o passo a passo e vai pendurar sua loja na internet, no Magalu, e tem visibilidade. Não vai pagar nada e vai ter taxa menor, agora na crise, se vender o produto”, explica Luiza.
Há uma também uma plataforma para autônomos. Com um app, eles podem entrar e começar a vender. Só que vendem os produtos da rede de varejo, não paga para se cadastrar e ganha comissão.
A empresária diz que se considera a CEO das crises: “Toda a vida, saí mais forte da crise. Tenho certeza de que quem enfrentar, vai sair melhor como pessoa. O mercado não será o mesmo”.
Como uma das empresárias mais importantes e influentes do Brasil, Luiza Trajano ajudou a elaborar as medidas do governo para ajudar socorrer pequenas, médias e grandes empresas. Luiza colocou no seu Instagram um “beabá” dessas medidas, para todo mundo entender.
O grupo que ela preside não demitiu nenhum dos 38 mil funcionários. Quem não trabalha no e-commerce ou nos centros de distribuição, está em casa. Segundo ela, é preciso manter empregos e a calma. “Primeiro se faz o necessário, depois o possível e de repente você estará fazendo o impossível. Ninguém sabe como será, a gente só sabe que será diferente”, conclui.
LUIZA TRAJANO
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