Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou a R$ 5,2561, em alta de 0,27%. O dólar opera em queda nesta sexta-feira (17), após quatro altas seguidas, avaliando os dados sobre o desempenho da economia da China no primeiro trimestre, que mostrou queda de 6,8% entre janeiro e março, confirmando os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus. Na outra ponta, pesam as esperanças em uma recuperação à medida em que os impactos da doença diminuem, além da expectativa de um início de reabertura dos Estados Unidos. Às 10h15, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,2470, em queda de 0,17%. Veja mais cotações. Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,27%, vendido a R$ 5,2561, com os investidores digerindo dados de desemprego nos Estados Unidos. No mês, a moeda acumula alta de 1,16%. No ano, o avanço é de 31,08%. Cenário externo Nos EUA, o cenário é positivo diante da disposição do presidente Donald Trump de estabelecer planos para reabrir a economia de bloqueios induzidos pelo coronavírus e com noticias de dados encorajadores sobre um medicamento para potencialmente tratar a Covid-19. Na China, os dados sobre o PIB do primeiro trimestre mostraram a primeira contração em quase 30 anos – desde 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país. Em termos anuais, a última vez que a China registrou uma contração do PIB foi em 1976, no fim da Revolução Cultural. "Os dados do PIB do primeiro trimestre ainda estão amplamente dentro das expectativas, refletindo as perdas da paralisação econômica quando toda a sociedade estava isolada", disse Lu Zhengwei, economista-chefe do Industrial Bank. Variação do dólar em 2020 Economia G1