Pacote foi acordado com sindicatos e tem duração inicial de dois meses, podem ser prorrogado ou cancelado. Medidas buscam minimizar o impacto da pandemia do coronavírus. Fábrica da Chevrolet em São Caetano do Sul, SP Divulgação A General Motors anunciou medidas para minimizar os impactos causados pelo novo coronavírus em suas operações no Brasil. Entre elas, a empresa adiará investimentos, reduzirá cargas horárias e salários, e suspenderá contratos de trabalho em regime de layoff. Coronavírus: veja os efeitos na indústria automotiva O pacote foi aprovado em uma assembleia digital promovida pelos sindicatos dos metalúrgicos locais e tem duração inicial de dois meses, com possibilidade de ser prorrogado ou cancelado, dependendo da situação da pandemia no país. As medidas afetam as operações nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos, Mogi das Cruzes (SP), Gravataí (RS) e Joinville (SC), além do centro de distribuição de peças de Sorocaba (SP) e do campo de provas de Indaiatuba (SP). De acordo com a montadora, os empregados que seguem trabalhando em home office terão redução de jornada e de salários. Neste caso, há diferenças: Trabalhadores até nível de gerência terão redução de 1 hora na jornada diária e de 12,5% do salário; Executivos de nível de diretoria e acima terão 25% de redução no salário. Para a maior parte dos colaboradores, como é o caso dos operários, será instaurado um programa de layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho que mantém o vínculo empregatício). Para estes, a redução nos salários será entre 5 e 25%, variando de acordo com a faixa salarial de cada um. A GM não informa o número de funcionários afetados. A empresa disse apenas que, na América do Sul, emprega 19 mil pessoas. A operação brasileira é a maior, e, por isso, tem a maior parte desses trabalhadores. A empresa não deu detalhes sobre os investimentos adiados. Initial plugin text