Semana de muitas novidades na programação cultural. Nas unidades da Fundação Nacional de Artes (Funarte) de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são seis estreias, sendo cinco de música e dança. Na Cinemateca Brasileira, os filmes Amazônia Groove, de Bruno Murtinho, e O Irlandês, de Martin Scorsese, ganham sessões especiais. E a Casa de Rui Barbosa apresenta duas exposições, uma sobre os 170 anos de seu patrono e outra sobre o humorista Leon Eliachar. Confira a programação completa:
CINEMATECA BRASILEIRA
Sessão ABC: Amazônia Groove
25/11, às 19h
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A Sessão ABC é um evento mensal aberto ao público que exibe produções brasileiras. A exibição dos filmes é sempre seguida de debates com a presença de diretores, diretores de fotografia, diretores de arte e demais técnicos envolvidos na realização das obras. A Sessão ABC acontecerá no dia 25/11 com a exibição de Amazônia Groove (2019), com direção de Bruno Murtinho e direção de fotografia de Jacques Cheuiche, ABC. Antes do longa-metragem, será exibido o curta do.C.orpo (2019), de Daniela Guimarães e Llano. Após a exibição, haverá um debate com a presença de Bruno Murtinho, Elisa Faria, Jacques Cheuiche, ABC, Léo Edde e Samuel Braga. Mediação: Marcelo Corpanni, ABC. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão por ordem de chegada, sujeitos à lotação da sala. Toda a programação tem entrada gratuita.
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Sessões Especiais: O Irlândes, de Martin Scorsese
Até 01/12
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Um dos lançamentos mais aguardados neste ano, o novo longa-metragem de Martin Scorsese, O Irlandês, será exibido na Cinemateca a partir do dia 24/11. O filme, uma produção que será lançada em Video on Demand (VoD), pela Netflix, e que terá distribuição limitada nos cinemas, poderá ser visto em sessões especiais.
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CASA DE RUI BARBOSA
Mostra ‘Leon Eliachar: Humor ao Cubo’
Até 10/01/2020
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição Leon Eliachar: Humor ao Cubo se encontra no hall do Espaço Américo Jacobina Lacombe (edifício anexo) da Fundação Casa de Rui Barbosa. Leon Eliachar nasceu no Cairo, Egito, em 10 de outubro de 1922. Foi humorista, jornalista, argumentista e produtor de rádio. Recebeu o prêmio Palma de Ouro, da IX Exposição Humorismo Internacional, em Brodighera, Itália. Publicou, entre outras obras, O homem em flagrante (1964), O homem ao cubo (1963), A mulher em flagrante (1964), O homem ao zero (1968) e O homem ao meio (1979). Faleceu no Rio de Janeiro em 01 de junho de 1987. A mostra contém parte do acervo arquivistíco distribuído nas séries correspondência pessoal, produção intelectual, documentos pessoais. A exposição funcionará até o dia 10 de janeiro de 2020, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h com entrada franca.
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Mostra ‘Rui Barbosa 170 anos’
Até 02/02/2020
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Como parte das comemorações dos 170 anos de nascimento de Rui Barbosa (1849-2019), patrono da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e do Dia da Cultura, a mostra temporária “Rui Barbosa 170 anos” integra os ambientes do Museu Casa de Rui Barbosa. A mostra apresenta ao visitante objetos do acervo que não participam do circuito museográfico tradicional e documentos arquivísticos de gênero textual e iconográfico referentes ao jurista (e sua família) – uma seleção que registra parte de sua atuação político-social e de sua vida privada e cultural. “Rui Barbosa 170 anos” fica aberta para visitação até 02 de fevereiro de 2020.
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Mostra ‘Um Jardim de Tradições’
Mostra permanente
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Com uma seleção de fotos do Arquivo Casa de Rui Barbosa, combinada com imagens dos atuais pequenos frequentadores, a exposição tem como propósito registrar o espírito lúdico e receptivo do Jardim Histórico. A museóloga do museu-casa, Aparecida Rangel, ressalta que o objetivo é “reafirmar o Jardim como forma de lazer e acolhimento, desde o século XIX, tempo de seu patrono Rui Barbosa, até os dias de hoje”. Por isso, a iniciativa é tida pelos organizadores como uma forma de reverência ao espaço cultural. A mostra temática ocorre no quiosque do Jardim Casa de Rui Barbosa e está aberta ao público de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. A entrada é franca.
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FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Show Duo Gisbranco
22/11, às 19h
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
O Duo Gisbranco, formado pelas pianistas Bianca Gismonti e Claudia Castelo Branco, faz sua apresentação na Funarte MG, no Centro de Belo Horizonte. O intuito é mostrar a trajetória do grupo através de uma afinidade musical rara. Com um repertório único para dois pianos, as musicistas buscam desenvolver um trabalho inovador e singular, explorando ao máximo a sonoridade do instrumento. O Duo vai fazer uma única apresentação no espaço e vai contar com a participação especial dos músicos Sérgio Santos e Alexandre Gismonti. O Gisbranco se apresentou recentemente na Sala Guiomar Novaes, na Funarte SP. No repertório do show, músicas como Forrobodó, de Egberto Gismonti; Bachianas Brasileiras nº 4 – Dança, de Villa Lobos; Maracatu, de Egberto Gismonti; Dança Brasileira, de Camargo Guarnieri; Alma brasileira, de Villa Lobos; Riscado, de Claudia Castelo Branco; Ponta de Areia, de Milton Nascimento e Fernando Brant; Heroína Nordestina, de Gisbranco e Chico César; Ponteio, de Edu Lobo e Capinam; Festa no Carmo, de Bianca Gismonti; e Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento e Fernando Brant.
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Festival de Arte Negra
Até 24/11
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Espetáculos de música, dança e teatro, além de exibições de filmes, exposições, residência artística, aulas, oficinas e um seminário estão reunidos no Festival de Arte Negra de Belo Horizonte, o FAN – BH 2019, até 24 de novembro, em mais de 20 espaços da capital mineira. Um dos locais é a Funarte MG, no Centro. Mais de cem atrações gratuitas, do Brasil e do exterior, compõem a programação, para públicos de todas as idades. Ela comemora a décima edição e 24 anos de realização bienal do evento, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte. A programação inclui uma ampla variação de linguagens, com participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura negra. Um dos objetivos é fortalecer as ações associadas ao mês da Consciência Negra na cidade.
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Ocupação Cosmogonia Africana
Até 24/11
Endereço: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
Na semana da Consciência Negra, a Fundação Nacional de Artes – Funarte- leva ao Teatro Cacilda Becker, no Rio, diversas atrações, incluindo palestra, oficina e espetáculos de dança, realizadas pela Ocupação Cosmogonia Africana. Na sexta-feira (22), o grupo Tambor de Cumba leva ao palco do Cacilda Becker o espetáculo ‘Tambor no Valongo – Danças Populares’, visando promover o intercâmbio de conhecimento e alegria. O grupo se apresenta todo terceiro sábado do mês no Cais do Valongo, levando ao público uma gama de atividades culturais afro-brasileiras há mais de três anos. Este evento conta com roda de danças populares, sendo as principais o jongo, o coco, o samba de roda, a ciranda e o afoxé. Encerrando a programação, sábado e domingo (23 e 24), tem o espetáculo de dança afro ‘Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá’, com duas horas de duração. A montagem apresenta o mito da criação do mundo pela perspectiva do povo iorubá (grupo etnolinguístico africano cujo território se expande pelos países Nigéria, Togo e República do Benin) chegando até o culto aos Orixás. Num primeiro momento, enquanto elementos da natureza. Posteriormente, como ancestrais de prestígio divinizados pelo seu povo. E hoje, reconhecidos como representação viva desses elementos da natureza. Esses Orixás foram trazidos pelos negros iorubás na diáspora africana, junto com sua cultura, e foram capazes de influenciar diretamente a formação da identidade do povo brasileiro. Baseado no texto de Marcelo Monteiro, o espetáculo foi desenvolvido por Aninha Catão e pelo grupo Tambor de Cumba.
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Espetáculo ‘O Natimorto’
Até 24/11, às 20h
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
A Cia do Piolho apresenta o espetáculo “O Natimorto” na Sala Carlos Miranda do Complexo Cultural Funarte SP. Com medo de desaparecer e cansado de viver à mercê de um casamento autodestrutivo, Agente se tranca em um quarto de hotel com uma recém-conhecida, a Voz da Pureza, dando início a um relacionamento marcado por “carinho e incerteza”, “sedução e dependência”. Guiados pela Voz da Ternura, os personagens interpretam as imagens dos maços de cigarro como se fossem cartas de tarô que pudessem prever o futuro. Baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli, “O Natimorto” combina elementos de loucura e sanidade, abordando fobias, vícios, orgulhos e instintos humanos.
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Ocupação de Dança Charme
Até 29/11
Endereço: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
O Teatro Cacilda Becker, no Rio, recebe ocupação de Dança Charme, de 25 a 29 de novembro. A programação inclui oficina e espetáculo de dança desse movimento cultural popular que ficou conhecido nos subúrbios cariocas, desde os anos 1980. Livre para todos os públicos, as atrações contam com preços populares. Na segunda e terça-feira (25 e 26), será realizada a Oficina de Dança Charme. Vão ser oferecidas 50 vagas para duas turmas, uma em cada dia, das 14h às 17h, para pessoas com mais de 12 anos de idade. Ministrado pelos coreógrafos Marcus Azevedo e Eduardo Gonçalves, ambos da Dança Charme & Cia (a primeira companhia de dança urbana do Rio de Janeiro), o curso tem como proposta ensinar os “passinhos” dançados nos famosos bailes. Dias 27 e 28, quarta e quinta-feira, às 20h, será apresentado o espetáculo “People”, com a Dança Charme & Cia. O Charme é o grande protagonista da montagem dirigida pelo coreógrafo e líder da Dança Charme & Cia, Marcus Azevedo. “People” mostra o cotidiano e a realidade vivida pelos dançarinos de ritmos urbanos como o Charme, popularmente conhecidos como “Charmeiros”. O elenco conta com 22 atores e dançarinos, todos frequentadores dos bailes de Charme e Hip Hop do subúrbio carioca.
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Rede Nacional de Música
Até 30/11, às 20h
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
A Rede Nacional da Música leva à Sala Guiomar Novaes, do Complexo Cultural Funarte SP, quatro shows de música popular brasileira. O público de São Paulo terá a oportunidade de conferir, por preços bastante acessíveis, apresentações de artistas já consolidados no panorama musical brasileiro – mas não tão conhecidos do chamado grande público. Nomes como Marcos Sacramento, Cacá Machado, Salomão Soares e Vanessa Moreno sobem ao palco da Sala Guiomar Novaes para mostrar trabalhos novos, autorais ou não. A abertura da série paulistana da Rede Nacional da Música fica a cargo da dupla Soraya Ravenle e Luís Filipe de Lima. No dia 22, quem se apresenta é o cantor e compositor Cacá Machado, com seu novo álbum, Sibilina. O trabalho propõe a “desconstrução” dos gêneros musicais, com arranjos e sonoridades inusitados, não usuais em cada estilo. Assim, o samba, a valsa, o choro e a rumba são contemplados no espetáculo em texturas sonoras que vão do acústico ao elétrico. As letras são narrativas poéticas sobre a experiência urbana, a violência e o amor. O cantor Rubi participa do show. A série continua na sexta (29), às 20h30, com Salomão Soares e Vanessa Moreno – piano e voz, respectivamente. Eles levam à Guiomar Novaes o repertório do seu primeiro álbum como dupla: Chão de Flutuar. Partindo de influências jazzísticas, o duo apresenta novas roupagens para criações de grandes compositores brasileiros como Guinga, Edu Kneip, Egberto Gismonti e Edu Lobo, entre outros. A qualidade técnica e a criatividade dos dois artistas conferem destaque às nuances rítmicas e à improvisação. Por fim, Marcos Sacramento encerra a série no sábado (30), às 20h30. Ele mostra o CD Drago, um novo trabalho, apenas com músicas inéditas e de sua autoria. Além do repertório autoral arrebatado e emotivo do disco, o show também conta com clássicos de outros compositores, como “Cai dentro”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro.
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Espetáculo ‘A Filha da Mãe’
Até 01/12
Endereço: Teatro Eugênio Kusnet – Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
Realizado inteiramente por mulheres, o espetáculo aborda a condição materna na sociedade atual, procurando desvinculá-la do idealismo e do romantismo que cercam o assunto. O texto também se aproxima de temas como o patriarcado, o aborto, o feminismo e a morte. A trama acompanha as aflições, os questionamentos e as dificuldades de uma mãe em três momentos da vida: o parto e os primeiros dias de maternidade; a morte da mãe; e o aniversário de 30 anos da filha. Cada uma dessas etapas é encenada com linguagens diferentes. A primeira tem caráter lírico e oral, a segunda tem tom dramático e a terceira apresenta cartas que a mãe escreve para a filha.
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Espetáculo ‘Todo Anjo é Terrível’
Até 04/12
Endereço: Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
O Teatro Dulcina, espaço da Fundação Nacional de Artes – Funarte no Centro do Rio de Janeiro, apresenta, a partir do dia 12 de novembro, o espetáculo Todo Anjo é Terrível. Com música e dança, a montagem do monólogo se baseia na poesia de Rilke e no romantismo alemão. O texto é de Ingred Rocha, também atriz do espetáculo, e de Leon Góes, que também assina a direção. A peça é baseada em fatos reais, trazendo à tona alguns velhos tabus “da vida como ela é”. Seu título remete a Elegías de Duíno, do poeta Rainer Maria Rilke. Faz várias citações de sua poesia e ao movimento artístico do qual fez parte, o romantismo alemão. A personagem vive em conflito. Numa escola católica, sente-se atraída por um padre, que lá leciona. O tema, tratado com humor, mostra a complexidade das relações humanas, nas esferas escolar e familiar. A proposta do espetáculo é proporcionar uma diversão vigorosa, com interpretação, música, dança e poesia; além de levar o público à reflexão.
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Festival ‘+55 – Inverter-te-ei antes que te transformem mais uma vez em um mal-entendido’
Até 08/12
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A Funarte MG recebe, até 08 de dezembro, o espetáculo ‘+55 – Inverter-te-ei antes que te transformem mais uma vez em um mal-entendido’. A montagem dos formandos do Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aborda as construções simbólicas e políticas da América Latina em uma dramaturgia autoral. As sessões ocorrem de quinta a domingo, com entrada gratuita. Os ingressos são distribuídos uma hora antes do início do espetáculo. Em cena, atores e atrizes se movem em infinitas direções. O espaço cênico é tomado por corpos latino-americanos que trazem consigo traços, marcas e trajetórias.
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Carnaval na Funarte
Até 14/12
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Até 14 de dezembro, a Funarte MG, no Centro de Belo Horizonte, vai cair na folia com seis apresentações de blocos de rua. Os encontros serão aos sábados, no período da tarde, das 14h às 18h. A programação vai ser aberta pelo bloco Samba Queixinho, no próximo dia 09 de novembro. Na sequência de apresentações, os grupos: Ziriggydum Stardust, Sopra que Sara, Estagiários Brass Band, Corte Devassa e Magnólia, um por sábado. A atividade faz parte do projeto Funarte Aberta e vai ocupar a área externa da instituição mineira. Os ingressos saem a R$ 5. Segundo a coordenação do espaço, com o crescimento do carnaval de rua em Belo Horizonte, tem sido frequente a solicitação de uso dos espaços da Funarte MG por parte de músicos, instrumentistas e integrantes dos blocos de rua para apresentações e ensaios. “A intenção é oferecer, aos sábados, uma programação festiva de música, aberta à população. Espera-se um público de faixa etária e segmento social diversificados. Além disso, o projeto Funarte Aberta pretende promover a aproximação da instituição desta importante manifestação artístico-cultural de Belo Horizonte.”
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Exposição ‘Muirapiranga’
Até 19/01/2020
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
A Funarte SP recebe a exposição Muirapiranga, da artista paranaense Elizabeth Titton. A mostra, que permanece em cartaz até 19 de janeiro de 2020, nas galerias Flávio de Carvalho e Mario Schenberg, e no Pátio do Complexo Cultural Funarte SP, apresenta ao público esculturas de grandes dimensões, em aço corten oxidado. Desde os anos 2000, o trabalho de Elizabeth Titton tem estreitado relações com a indústria, sobretudo da metalurgia. Ao mesmo tempo, a artista jamais abandonou a observação e as referências a elementos da natureza e de culturas tradicionais, como as pinturas corporais dos indígenas do Xingu. A exposição que agora chega aos espaços de artes visuais da Funarte SP harmoniza esses âmbitos, a princípio distantes ou excludentes entre si. Muirapiranga é uma árvore amazônica de madeira avermelhada, semelhante à do pau-brasil. O nome da exposição relaciona essa cor à ferrugem que a artista propositalmente fez para cobrir o metal das esculturas.
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Espetáculo ‘Liberdade – As aventuras em Casulópolis’
Até 22/12
Endereço: Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
A peça conta a história da lagarta Crizelda, que se envolve em uma aventura cheia de desafios para realizar o sonho de se tornar uma borboleta. Com classificação livre, a montagem é indicada para todas as idades e aborda questões como amizade, confiança, superação e perdão, de uma maneira lúdica. Liberdade narra a saga de Crizelda, uma lagarta adotada por uma libélula que é enviada pelo pai para Casulópolis – a Terra da Metamorfose. A protagonista foi impulsionada pela promessa de se transformar em uma borboleta. E aprende, no decorrer da história, a escolher a quem se deve ouvir e seguir os conselhos. O texto propõe uma reflexão sobre os processos que vivemos e como o ato de pular etapas pode até atrapalhar a transformação interior. Por meio da linguagem do teatro musicalizado, a produção convida o público a mergulhar numa viagem recheada de risadas e imaginação, onde tudo deve seguir o seu tempo determinado.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição “Alma do Mundo – Leonardo 500 Anos”
Até 28/02/2020
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição “A Alma do Mundo – Leonardo 500 anos” entrou em cartaz no dia 24 de outubro, com curadoria de Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, estudioso da obra do matemático, cientista, inventor, pintor, escultor e arquiteto italiano, uma das figuras mais importantes do Renascimento. Dentre as 70 obras do acervo da Biblioteca Nacional, entre gravuras, desenhos e livros, todas trazidas por D. João VI, em 1808, com a Biblioteca Real, recuperadas pelo laboratório de conservação e restauração da instituição, a peça forte é “Divina Proportione”, de Luca Pacioli, com 60 ilustrações feitas por Leonardo dos sólidos platônicos: poliedros que têm o mesmo número de faces se encontrando em cada vértice: pirâmides, cubos, octaedros, dodecaedros e icosaedros. É um livro raro e curioso, marco da geometria renascentista. Pacioli foi professor de matemática, em torno de 1496, na corte do duque de Milão, Ludovico Sforza, onde conheceu Da Vinci, pintor e engenheiro da mesma corte. A obra contém um resumo sobre as propriedades da “proporção áurea”, com base nos teoremas de Euclides – as formas são mostradas tanto em esqueleto quanto em aspecto sólido. Trata-se da obra que mais exerceu influência no mundo da arte.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘7 Povos: Retratos de Um Território’
Até 24/01/2020
Endereço: Memorial do Rio Grande do Sul – Rua 7 de Setembro, 1020 – Porto Alegre (RS)
Uma experiência interativa que faz o visitante viajar pela história e caminhos dos Sete Povos das Missões. Essa é a proposta da exposição “7 Povos: Retratos de Um Território”, que traz fotos, vídeos documentários, painéis, mapas interativos, documentos antigos, conteúdo de arte-educação e muito mais. São obras que despertam os sentidos e provocam uma verdadeira viagem pelo território das Missões Jesuíticas-Guarani e sua paisagem cultural, com bens culturais reconhecidos como Patrimônio Cultural Brasileiro, do Mercosul e Mundial. Porto Alegre foi a primeira cidade a receber a exposição que em 2020 irá itinerar para o Rio de Janeiro e Montevidéu, no Uruguai. O local escolhido para receber a mostra foi o Memorial do Rio Grande do Sul, reconhecido pela arquitetura imponente no centro da capital gaúcha. São Miguel das Missões (RS) também receberá a mostra ainda em 2019, com a previsão de abertura neste mês. A iniciativa brasileira idealizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) faz parte de um projeto de cooperação internacional, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Com a curadoria de Cláudia Ardións e projeto expográfico de Suzane Queiroz, 7 Povos desbrava o território das Missões, sua geografia, história, vida sociopolítica e cultural. Conta a narrativa da ocupação da região, desde mapas antigos até o momento atual – como se formou e no que se tornou o território das Missões-, no Rio Grande do Sul. A exposição 7 Povos aproxima moradores e visitantes dos bens que constituem o Patrimônio Cultural missioneiro. As fotos tomam vida em realidade aumentada em tablets e celulares, em que o observador ultrapassa o plano da fotografia e é levado para a cena em movimento, com sons e texturas. O público pode transitar pelos caminhos dos 7 Povos das Missões Jesuíticas-Guarani, em mesas digitais interativas que exploram, em detalhes, a cartografia do território. A mostra conta, ainda, com um espaço educativo para crianças, com jogos e atividades formulados especialmente para o público infantil, com liga-pontos digital das línguas faladas na região das Missões, jogos da memória e quebra-cabeças sobre esta rica paisagem cultural.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Entre o acervo e o estúdio’
Até 01/12
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/Ibram) inaugurou a mostra da artista gaúcha Marilice Corono, ‘Entre o acervo e o estúdio’. De acordo com a artista, a seleção das 32 obras que integram a exposição foi determinada pelo estudo dos gêneros, pelo caráter autorreferencial da maior parte das imagens, pela qualidade que apresentam e por aspectos afetivos e pessoais. Na exposição, algumas pinturas tornaram-se significativas, como a publicação ‘Iniciação a Pintura’ (1976), de um dos pioneiros da restauração no país, Edson Motta, professor de teoria, técnica e conservação da pintura na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) entre os anos de 1945 e 1980 e autor de livros essenciais para a formação da artista. Com carreira iniciada na década de 1990, Corono já integrou mostras coletivas em vários estados do Brasil. Desde 2005, a artista realiza projetos de exposição que têm como tema o próprio espaço onde as obras são apresentadas. Além de artista visual, ela é professora de pintura do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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Mostra ‘Clécio Penedo: És Tupi do Brasil’
Até 15/12
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Av. Rio Branco, 199 – Rio de Janeiro (RJ)
A arte do pintor, gravador e desenhista Clécio Penedo (1934-2004) volta a ser exposta no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)/Ibram durante a mostra “Clécio Penedo: És Tupi do Brasil”. A exposição pode ser visitada até 15 de dezembro. O mineiro Clécio Penedo frequentou de 1954 a 1956 a Escola Nacional de Belas Artes/ENBA, que funcionava no mesmo prédio do MNBA. A partir da década de 70, desenvolveu diversos trabalhos no Centro de Pesquisa de Arte sob a orientação de Ivan Serpa e de Bruno Tausz, tendo sido aluno dos cursos de gravura em metal e desenho com Eduardo Sued e Aluízio Carvão, no MAM/RJ. Entre seus trabalhos de destaque está o painel “Brasil Colonização e Independência” (1987), que se encontra no acervo do Museu Histórico Nacional/Ibram.
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Exposição ‘Vilnius e eu’
Até 03/02/2020
Endereço: Museu Lagar Segall/Ibram – Rua Berta, 111 – São Paulo (SP)
No ano em que se comemoram os 130 anos de nascimento do pintor, escultor, gravurista e desenhista lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall (1889-1957), o Museu Lasar Segall/Ibram, em São Paulo (SP), inaugura exposição que vai abordar a relação entre o artista e sua terra natal: a cidade de Vilnius (Lituânia). A mostra “Vilnius e eu”, que será aberta neste sábado (26), poderá ser visitada até 03 de fevereiro de 2020. A exposição apresentará 28 obras de Segall que retratam a cidade ou expressam memórias do artista sobre ela, além de 21 fotografias cedidas pelo Vilna Gaon State Jewish Museum (Museu Judaico de Vilnius), que se somam a uma seleção de fotografias e documentos pertencentes ao acervo do próprio Museu Lasar Segall.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
23/03/2020
Endereço: Museu do Açude – Estrada do Açude, 764 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra exibe cerca de 20 instalações inéditas em chapas de aço, expostas ao ar livre, nos jardins do museu. São girafas com 3,5m de altura, elefantes e polvos gigantes, além de outros bichos. A mostra também tem o objetivo de estimular o lúdico nas crianças, que poderão fazer sua própria obra de arte, reproduzindo um megabicho em papelão. Marcos Scorzelli é carioca, formado em Design pela PUC Rio e começou a carreira inovando em projetos de arquitetura como designer de interiores corporativo e de cenografia. Com seu pai, criou a Scorzelli Arquitetura e Design, em 1993, e ao longo de 23 anos, recebeu vários prêmios por projetos corporativos desenvolvidos para grandes empresas. Fotógrafo amador, é apaixonado pelo Rio. Desenvolveu sua linguagem vivenciando a natureza e explorando todos os cantos da capital fluminense.
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