Museu de Arte Moderna expandiu para expor cerca de 2.400 obras por ano, contra a média anterior de 1.500. MoMa renova acervo para valorizar artistas mulheres O Museu de Arte Moderna (MoMA), um dos mais famosos de Nova York, reabriu após uma reforma milionária que permitirá exibir mais centenas de obras em um espaço ampliado e com projeto renovado. Depois de permanecer fechado por quatro meses e de um investimento de US$ 450 milhões, o museu terá maior capacidade para visitantes. Empire State reabre observatório no 102º andar Ele expandiu em um terço seu espaço, no total de 15.329 metros quadrados, e poderá expor cerca de 2.400 obras por ano, contra a média atual de 1.500, disse o diretor Glenn Lowry. À GloboNews, Lowry afirmou que o número de obras feitas por mulheres também cresceu (veja a entrevista no vídeo acima). Fundado em 1929, o MoMA se mudou para seu atual endereço, pertinho da Quinta Avenida, em 1939. E já tinha passado por reformas em 1950, 1962, 1980 e 2001, sempre para absorver o crescimento de sua coleção e um público maior. Agora, pela primeira vez, as obras são apresentadas por temática, e não pela época em que foram criadas. Também haverá mais luz natural no museu. Lowry afirma que a nova disposição reflete a filosofia do primeiro diretor, Alfred Barr. "Barr o imaginou como um laboratório, para o qual o público foi convidado. O público participaria do experimento de olhar e pensar sobre arte moderna", explicou à France Presse. "Ele entendeu que o museu deveria ser uma obra em curso, mudando e evoluindo à medida que a arte moderna e contemporâneo muda e evolui." Para Lowry, "o que torna a arte moderna e contemporânea emocionante são, justamente, os debates e argumentos que ainda acontecem". Serviço Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) Endereço: 11 West 53 Street, Manhattan Horários: de terça a domingo, das 10h às 17h30 Ingressos: US$ 25 (adultos); podem ser comprados no site www.moma.org MoMa reabre após 4 meses de reformas Craig Barrit/Getty Images/AFP MoMa agora tem capacidade para exibir 2.400 obras anualmente Heidi Bohnenkamp/AP