A importância das políticas nacionais de leitura, livro e bibliotecas no contexto das políticas culturais foi discutida no VII Encontro da Rede Ibero-Americana de Formadores de Políticas e Planos de Leitura (Redplanes) em Cusco, no Peru. O Ministério da Cidadania marcou presença no evento, por meio do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) da Secretaria Especial da Cultura. Com a participação de 20 países da região, o encontro incentivou a troca de experiências e compartilhou boas práticas para promover a integração em torno das temáticas do livro e da leitura.
Segundo a diretora do DLLLB, Ana Cristina Araruna Melo, o evento foi uma oportunidade para se refletir sobre a construção do novo Plano Nacional do Livro e Leitura, junto ao Ministério da Educação (MEC). “A participação brasileira fortalece o trabalho em rede, com base nesse intercâmbio de informações, experiências e conhecimento entre todos esses países. No caso do Brasil, dá ferramentas e referências para que possamos elaborar do novo plano”, disse Ana Cristina.
Durante o encontro, ocorrido entre os dias 5 e 7 de setembro, foram realizadas palestras, rodas de conversas e workshops com informações sobre os planos de leitura da América Latina, além de apresentações de trabalhos por pesquisadores da área.
O evento foi organizado pelo Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e o Caribe (Cerlalc), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Um novo encontro está previsto para ocorrer em dois anos para a discussão dos pontos avançados pelos países que fazem parte do Cerlalc.
Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE)
A Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) é a estratégia permanente de promoção do livro, da leitura, da escrita, da literatura e das bibliotecas de acesso público no Brasil e foi instituída pela Lei n° 13.696/2018, por meio do Ministério da Cidadania e do MEC. A PNLE prevê, no artigo 4º, a elaboração de um novo Plano Nacional do Livro e Leitura, que já está em elaboração e vigerá pelos próximos 10 anos.
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