Em comemoração aos 80 anos de Antonio Pitanga, a Cinemateca Brasileira e a Roquette Pinto Comunicação Educativa organizaram uma programação composta por uma seleção dos mais importantes trabalhos do ator. Os filmes podem ser vistos em São Paulo, até o dia 11 de agosto. Já em Vassouras, no Rio de Janeiro, há duas exposições novas em cartaz: ‘Tradições do Vale’ e ‘Um olhar para o vale’. A mostra ‘Brincos da Rainha’, por sua vez, estreia em Caeté (MG). A exposição apresenta brincos doados por famílias e artesãos da cidade de Caeté para a imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Bom Sucesso e São Caetano. O Ministério da Cidadania ainda oferece novidades em atividades culturais na Funarte, no Iphan e na Biblioteca Nacional. Confira a programação completa abaixo:
CINEMATECA BRASILEIRA
Antonio Pitanga – 80 Anos
Até 11/8
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Um dos maiores nomes do cinema brasileiro, Antonio Pitanga completa 80 anos em 2019. Em comemoração, a Cinemateca Brasileira e Roquette Pinto Comunicação Educativa, organizam uma programação composta por uma seleção de seus mais importantes trabalhos. Na Mostra Antonio Pitanga – 80 anos, serão exibidas algumas das principais obras interpretadas pelo ator e dirigidos por grandes cineastas da nossa cinematografia, muitos dos quais Pitanga foi e é parceiro de longa data, como Glauber Rocha, Sérgio Ricardo e Cacá Diegues. Entre os destaques estão seus primeiros trabalhos, como Bahia de todos os santos, de Trigueirinho Neto, A grande feira, de Roberto Pires e Barravento, de Glauber Rocha; a consolidação de seu estilo de interpretação em Ganga Zumba e A grande cidade, de Carlos Diegues; a experimentação de A idade da Terra e Câncer, de Glauber Rocha até o afetuoso retrato de sua figura na tela, Pitanga, dirigido por sua filha Camila Pitanga e Beto Brant. Entre as raridades da programação estão Êsse mundo é meu e Juliana do amor perdido de Sérgio Ricardo, e Chico Rei, de Walter Lima Jr., que serão exibidos em cópias 35mm pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira. Toda a programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
Mais informações
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Tempo suspenso’
Até 4/8, às 20h30 (sextas e sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Tempo Suspenso tem como tema os refugiados que chegam à cidade de São Paulo e os espaços que os acolhem. O espetáculo aborda o efeito da perda sobre os corpos, a busca por um lugar e a capacidade humana de redesenhar mapas próprios. Para o grupo, o refúgio é um desafio mundial e poderia ser uma oportunidade para que as nações ultrapassassem o preconceito e caminhassem para um mundo novo. Porém, as estratégias de exclusão do diferente se repetem. Na coreografia, o palco é um local de acolhimento, um lugar em que memórias diversas se entrecruzam, traduzindo, por meio do corpo, depoimentos e experiências.
Mais informações
Espetáculo ‘Matteo’
Até 4/8, às 20h30 (sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Com direção de André Abujamra, Matteo perdeu o emprego é baseado no livro de mesmo nome do autor português Gonçalo M. Tavares. A obra apresenta 26 personagens, cada um com suas manias e neuroses. A maioria perdeu ou irá perder alguma coisa: a vida, a visão, a direção, o pai, a sanidade, o emprego ou o território. São histórias curtas e situações absurdas que, no entanto, estão próximas da realidade. Tavares faz de seu mosaico um comentário sobre a vida urbana. Seus personagens se encontram em situações cotidianas: ruas, supermercados, hotéis de baixa categoria, portos, escolas. Mais do que uma crônica lírica, o autor estrutura uma matemática em que os elementos se combinam como os mecanismos de uma engrenagem, uma cidade-labirinto. A montagem da Cia Os Tios dá um caráter cinematográfico às cenas, valorizando os gestos dos atores com o apoio de projeções que ampliam as possibilidades de atuação.
Mais informações
Espetáculo ‘Eu e ela: visita a Carolina Maria de Jesus’
Até 10/8, às 19h (sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
O solo apresenta a personagem histórica Carolina Maria de Jesus. Nascida em Minas Gerais, em 1914, a catadora de papel mudou-se, nos anos 1930, para a cidade de São Paulo, onde desenvolveu suas atividades como escritora. Sua obra mais conhecida é Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicada em 1960. A peça aborda várias facetas da personagem: sua diversidade artística, política e social. Na montagem, a atriz Dirce Thomaz interage com Carolina Maria de Jesus, mãe solteira e negra, uma das primeiras escritoras a narrar a vida nas periferias. Conduzido ora em primeira pessoa ora em terceira, o texto ressalta a imagem de Carolina como uma pessoa à frente de seu tempo, que compreendia profundamente as questões políticas e sociais de sua época.
Mais informações
Espetáculo ‘E a garça canta com tristeza’
De 9 a 11/8, às 20h30 (sextas e sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
E a garça canta com tristeza é um espetáculo de dança-teatro inspirado nos mangás de Shirow Masamune (Ghost in the Shell) e nas animações de Oshii Mamoru (Ghost in the Shell e Innocence). Também são fontes de inspiração a literatura e a filmografia de ficção científica, como Blade Runner, filme de 1982 que retrata uma sociedade fictícia em 2019. A partir dessas referências, a peça indaga se o futuro deve ser equivalente ao presente e coloca em dúvida a realidade, questionando o que ainda nos resta de humanidade, tendo em vista o tempo que passamos conectados a uma máquina que abriga um sistema inteligente. A música criada por Kenji Kawai para a animação Innocence acompanha o processo de criação do espetáculo: “mesmo que a lua não se ilumine todos os dias, todas as noites, a garça canta com tristeza… O mundo em que vivo, minha existência é desalentadora, mas o sonho não morre, floresce com o rancor!”.
Mais informações
Espetáculo ‘O Hétero’
De 12 a 28/8, às 19h (segundas a quartas)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Em O Hétero, o personagem Fulano de Tal carrega, além de seus questionamentos e observações, uma potente bagagem cultural, que engloba a pluralidade da cultura popular brasileira e as influências midiáticas da televisão, com suas telenovelas e programas de auditório da década de 90 até os dias de hoje. Segundo a produção, a viabilidade da peça se deu através de um financiamento coletivo e on-line. Em alguns momentos, o texto do espetáculo faz referência à literatura de cordel e, paralelamente, se vale da linguagem pop e de uma pequena dose de existencialismo filosófico.
Mais informações
Festival ‘Hilda Hilst’
Até 1/9
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
Até 1º de setembro, o Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o festival Hilda Hilst, realizado pela Companhia Barco, com a participação de artistas e grupos convidados. O projeto, que tem apoio institucional do Instituto Hilda Hilst, conta com apresentações teatrais, shows, cortejo, oficinas e rodas de conversa. Todas as atividades têm entrada na modalidade “contribuição consciente”. O show com o grupo vocal As Joanas abre a temporada, no dia 3 de agosto, às 17h. No repertório, há composições criadas a partir de poemas de Hilda Hilst. Logo em seguida, às 20h, a Companhia Barco apresenta ao público, pela primeira vez, o espetáculo em construção Ensaio da Fantasia, livremente inspirado no texto Matamoros (da fantasia). A peça fica em cartaz até o dia 1º de setembro, aos sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Criada em 2018 a partir do encontro de artistas formados pelo Instituto de Arte e Ciência (INDAC), a Companhia Barco tem como alicerces de seu fazer teatral a pesquisa, a presença do público e o intercâmbio entre artistas como agentes provocadores do processo criativo, buscando a intersecção entre o teatro e outras formas de artes da cena.
Mais informações
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó’
Até 8/9
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra traz referências sobre a forma de expressão que envolve múltiplas linguagens, como a dança, a indumentária, o canto, o ritmo, a culinária e produção artesanal, que fica disponível para visitação gratuita até o dia 08 de setembro na Sala do Artista Popular (SAP). Há mais de dois séculos, o Carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivo estes aspectos.
Mais informações
Exposição ‘Arqueologia e Habitantes da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos temáticos. O primeiro aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças arqueológicas coletadas em Santa Catarina pelo arqueólogo e padre João Alfredo Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior, os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
Mais informações
BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Euclides da Cunha. Os sertões, testemunho e apocalipse’
Até 5/10
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Dividida em quatro módulos – Os Sertões, Canudos, A República imaginada e a vida carioca e Canudos 2017 – uma exposição fotográfica sob o olhar de Joaquim Marçal e Celso Brandão, a exposição percorre uma linha do tempo que começa em 1830, com o nascimento de Antônio Conselheiro, vai a 1866, quando nasce Euclides da Cunha; lembra 1888, quando o escritor tenta quebrar sua espada do Exército à frente do ministro da Guerra e depois desliga-se da corporação e começa a carreira de jornalista, como defensor da república no jornal A República de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo; vai até a posse de Prudente de Morais, primeiro presidente civil, e chega à Guerra de Canudos, em 1896/1897: o primeiro enfrentamento dos seguidores de Antônio Conselheiro com as tropas do governo da Bahia; os ataques do Exército brasileiro contra o Arraial de Canudos, que passou a ser considerado foco monarquista; o cerco final, a morte de Antonio Conselheiro e a rendição final de Canudos, arrasado e incendiado, em 1897. Estarão expostas 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, cinco desenhos a carvão de Adir Botelho (pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes) e 14 imagens de Flavio de Barros, cedidas pelo Museu da República.
Mais informações
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposições ‘Tradições do Vale’ e ‘Um olhar para o vale’
Até 4/8
Endereço: Museu Casa da Hera – Rua Dr. Fernandes Júnior, 160 – Vassouras (RJ)
O Museu Casa da Hera/Ibram integra a programação do Festival Vale do Café, que acontece em Vassouras (RJ), esegue até o próximo domingo, dia 4 de agosto. Durante o período do festival, o museu apresenta as exposições “Tradições do Vale” e “Um olhar para o vale”. As mostras retratam por meio de fotografias, eventos e artes as atividades que ocorrem tradicionalmente no Museu. Para complementar a participação no festival, haverá a exposição da coleção de indumentária presente no acervo da unidade museológica. O Museu Casa da Hera funciona de terça a sexta, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. A chácara funciona segunda-feira, das 10h às 17h.
Mais informações
Mostra ‘Entremoveres’
Até 4/8
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Por meio de trabalhos artísticos e atividades formativas, a mostra apresenta a pluralidade de linguagens, de discursos, de pesquisas e de mídias produzidas por profissionais que, não raro, têm sua atuação racializada no campo artístico. A ocupação artística consiste em um laboratório em processo no Museu da Abolição, desenvolvido pelas próprias artistas ao longo dos três meses de ativação do equipamento cultural, que foi dirigido historicamente por pessoas brancas e que agora vem sendo pensado a partir da perspectiva das pessoas negras.
Mais informações
Exposição ‘Brincos da Rainha’
De 6/8 a 8/9
Endereço: Museu Regional de Caeté – Rua Dr. Israel Pinheiro, 176 – Caeté (MG)
Em comemoração à padroeira da cidade de Caeté (MG), Nossa Senhora do Bom Sucesso e São Caetano, o Museu Regional de Caeté/Ibram promove a exposição “Brincos da Rainha”. Na mostra, serão apresentados os brincos doados por famílias e artesãos da cidade de Caeté para a imagem da padroeira. A imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, de origem portuguesa do século XVIII, tem o estilo barroco, ornamentos em sua policromia e atributos de prata. Os brincos que ornam a padroeira da cidade, considerada Rainha de Caeté, trazem, segundo os fiéis, nobreza e graciosidade para a imagem.
Mais informações
Exposição ‘Fotografia&Poesia Vila Rica – centenário da publicação do poema de Olavo Bilac’
Até 25/8
Endereço: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139 – Ouro Preto (MG)
A mostra é realizada pelo grupo Coletivo Olho de Vidro, criado em 2007 pelos fotógrafos Alexandre Martins, Antônio Laia, Eduardo Tropia e Heber Bezerra e pelo poeta Guilherme Mansu. Comprometido com a cidade de Ouro Preto, o grupo se caracteriza por apresentar anualmente uma exposição coletiva de fotografias e de poesia. O objetivo é estabelecer um espaço de reflexão, criação e experimentação. Cada um dos integrantes tem liberdade de interpretação sobre o tema proposto pelo poeta e discutido pelo grupo.
Mais informações
Exposição ‘Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire’
Até 25/8
Endereço: Museu Regional Casa dos Ottoni – Praça Cristiano Ottoni, 72 – Serro (MG)
O Museu Regional Casa dos Ottoni/Ibram recebe, entre os dias 2 de julho a 25 de agosto, a exposição temporária “Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire”. Segundo Flávia Amaral, professora de história medieval da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e curadora da exposição, a mostra dos registros das viagens pelo Brasil do botânico francês Auguste de Saint Hilaire pretende unir as cidades de Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, no Brasil, e a cidade de Orléans, na França.
Mais informações
Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas, buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional tombado pelo Iphan em 1950.
Mais informações
Exposição ‘Festival de Esculturas do Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Festival, idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras, proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha), Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais, inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
Mais informações
Exposição ‘Nas asas da Panair’
Até 29/9
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Sob curadoria da historiadora Mariza Soares, a mostra apresenta itens da coleção criada em 2017 como resultado de uma parceria entre a empresa Panair do Brasil e a Família Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao longo de um ano, foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos – como protetor de caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa.
Mais informações
Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação Affectio é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista Josely Carvalho abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado pela artista com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de Teto de Vidro: Resiliência, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
Mais informações
Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019’.
O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afrodescendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
Mais informações
Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania