São Paulo (SP) está com muitas novidades na programação cultural do Ministério da Cidadania para esta semana. A Cinemateca Brasileira recebe a décima primeira edição do In-EDIT Brasil, com mais de 20 longas-metragens em mostras competitivas e especiais dos panoramas nacional e internacional. Além dos filmes, haverá a exibição integral dos oitos episódios da série inédita História secreta do pop brasileiro (2019), de André Barcinski.
A Funarte estreia quatro novas peças. Em Belo Horizonte (MG), em curta temporada, os espetáculos ‘Antonin Artaud, In Manifest’ e ‘Nossas Vidas em Cantos Dançados’ ficam em cartaz até dia 16 de junho. As peças ‘Uman’ e ‘Tira e Nic’ são as novidades na programação da Funarte RJ. Confira a programação completa abaixo:
CINEMATECA BRASILEIRA
11º IN-EDIT Brasil
Até 23/6
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A 11ª edição do Festival chega à Cinemateca entre os dias 13 e 23 de junho, contando com mais de 20 longas-metragens em mostras competitivas e especiais dos panoramas nacional e internacional. Entre as produções brasileiras, serão exibidas Dorival Caymmi – Um homem de afetos (2019), de Daniela Broitman; Tudo pela música – Os 20 anos da Deck (2018), de Daniel Ferro; Memórias do Grupo Opinião (2019), de Paulo Thiago; Segue o baile – Bixiga 70 (2019), de Rubens Crispin Jr.; Sound System – A voz da quebrada (2019), de Fernando Augusto; We Need Songwriters (2019), de Alexandre Petillo; e Zuza Homem de Jazz (2018), de Janaína Dalri. Entre os estrangeiros, destacam-se Blue Note: It must schwing (2019), de Eric Friedler com produção de Wim Wenders; Desolation Center (2018), de Stuart Swezey; Els ulls s’aturen de créixer (Os olhos param de crescer), de Javier García Lerín; Miles Davis: Birth of the cool, de Stanley Nelson; My Generation, de David Batty, narrado em primeira pessoa pelo ator Michael Caine; e Studio 54, de Matt Tyrnauer, entre outros. E para encerrar a programação, haverá a exibição integral dos oitos episódios da série História secreta do pop brasileiro (2019), de André Barcinski – lançada primeiro no IN-EDIT. As sessões da 11ª edição do In-Edit Brasil têm entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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50 anos de O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
19/6, às 20h
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Primeiro longa-metragem colorido dirigido por Glauber Rocha, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro completa 50 anos de seu lançamento. Líder teórico e prático do Cinema Novo, Glauber foi articulador do cinema nacional e um dos responsáveis pelo prestígio internacional do movimento. Seus três filmes paradigmáticos, Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade (1969), foram lançados com grande repercussão de público e crítica, consolidando o prestígio do cineasta no Brasil e no mundo. Por este último, recebeu em 1969 o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro será exibido em versão restaurada que integra o acervo da Cinemateca Brasileira. A sessão contará ainda com a presença do diretor de fotografia do filme, Affonso Beato, convidado para um debate com o público. A exibição será precedida por entrevistas inéditas de Eduardo Escorel e Zelito Viana, respectivamente montador e produtor do filme.
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FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Antonin Artaud, In Manifest’
Até 16/6, às 21h (sexta e sábado) e às 19h (domingo)
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Artaud faz uma reflexão crítica da sociedade parisiense, suas futilidades, ganâncias, privilégios, domínio social, político e cultural. A partir dessas impressões, o espetáculo revela que o que estava acontecendo na Paris dos anos 1940 ainda é atual no mundo, especialmente no Brasil dos nossos dias. A montagem do grupo teatral Leela usou como base textos do livro O teatro e seu duplo, do autor francês. Segundo a diretora da peça, Iolene Di Stefano, o texto questiona a arte, o teatro que se submete, a burguesia que pauta o sistema em que todos estamos inseridos, vivendo de forma inconsciente e manipulados por pensamentos que idiotizam toda uma sociedade.
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Espetáculo ‘Uman’
Até 16/6, às 20h (sexta e sábado) e às 19h (domingo)
Endereço: Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
Dotados de razão, formuladores de ideias e ideais, capazes de feitos grandiosos e também de atrocidades. “Afinal, o que pode ser o humano?” – com essa pergunta em mente (e no corpo), o grupo chega ao Teatro Cacilda Becker após ter se apresentado em espaços alternativos da cidade. Essa itinerância, segundo os codiretores e intérpretes Deisi Margarida e Rodrigo Gondim, possibilitou à companhia chegar a uma nova proposta: uma performance que se atualiza a cada nova aparição, instigando e sendo instigada pelo espaço, por gestos e palavras, trazendo ao público novas frequências e formas de olhar.
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Espetáculo ‘Nossas Vidas em Cantos Dançados’
Até 16/6, às 19h
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A história começa com um grupo de pessoas, na verdade, artistas que chegam a um pequeno vilarejo. Esse grupo de artistas representa a confluência de pessoas de várias comunidades circunvizinhas que descobriam, por meio dos ensinamentos dos mais velhos, como enganar a morte para que esta não matasse mais seus parentes e amigos. Ao chegar nesse novo vilarejo, o Coletivo se depara com um ritual de culto aos ventos, feito por uma nganga (feiticeira, cuidadora na língua kimbundo – uma das línguas faladas em Angola). Essa nganga é uma cubana que, no ritual, pede para que a Dona dos Ventos afaste a morte da sua comunidade. A história e o ritual vão se espalhando por outras comunidades. Dessa forma, a festa começa/continua onde o repertório é definido por cocos das diversas partes dos estados nordestinos, cirandas e cantos aos orixás cultuados em Cuba. O Coletivo Erês – Mensageiras dos Ventos tem como motivo poético essas três referências e, ao mesmo tempo, traz nesse espetáculo uma pluralidade de performances circenses que tornam o show um evento inesquecível.
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Espetáculo ‘O Bote da Loba’
Até 19/6, às 20h (quarta)
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
O Bote da Loba foi escrito em 1997, dois anos antes da morte de Plínio Marcos. O texto aborda o universo feminino sob a óptica de duas mulheres que se encontram para uma sessão de tarô. Veriska, uma maga vidente, tenta ajudar sua cliente Laura, mulher casada e reprimida, a libertar-se de suas angústias e de seu sofrimento. O espetáculo traz à tona temas atuais, como o prazer feminino, ainda hoje considerado um tabu, e a perpetuação do preconceito contra as mulheres.
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Espetáculo ‘Lorca em… Concerto, Teatro e Dança’
Até 23/6, às 20h (sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Dirigido por Ernesto Hypólito, o espetáculo apresenta a vida e a obra do escritor espanhol Federico García Lorca. Por meio da poesia, da música, do teatro e da dança flamenca, a encenação apresenta a Espanha governada por Francisco Franco, nos anos 1930, um período de totalitarismo político, censura e perseguição às minorias. Lorca (1898-1936) é considerado um dos mais importantes poetas e dramaturgos da Espanha. O escritor nasceu numa pequena cidade da Andaluzia, estudou direito em Granada e mudou-se para Madri, onde fez amizade com Salvador Dalí e Luis Buñuel. Nos anos seguintes, morou nos Estados Unidos e em Cuba. Voltando à Espanha, criou o movimento de teatro La Barraca. Foi perseguido por motivos políticos e por sua orientação sexual, sendo assassinado em 1936.
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Espetáculo ‘Agamêmnon’
Até 23/6, às 20h30 (sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Em Agamêmnon, a personagem-título, rei de Micenas, volta à sua terra depois de uma campanha vitoriosa na guerra de Troia, que durou 10 anos. O herói precisa pagar por erros antigos, seus e de antepassados. Segundo a justiça dos deuses gregos, as falhas dos mortais devem ser obrigatoriamente punidas – podendo ser castigada a pessoa que cometeu o erro ou algum de seus descendentes. A esposa de Agamêmnon, Clitemnestra, recepciona calorosamente o marido, mas, em conluio com o amante, Egisto, mata o rei de Micenas e a vidente troiana Cassandra, trazida como prêmio de guerra. O assassinato é uma vingança pela morte de Ifigênia, filha de Agamêmnon e Clitemnestra, sacrificada pelo rei em oferenda à deusa Ártemis antes da partida para a guerra.
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Espetáculo ‘Tita e Nic’
Até 30/6, às 19h
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
E, então, é início de século. Época de várias descobertas, como o desentupidor de fogão a gás, borracha para panela de pressão e, claro, embarcações que não afundam, “nem se Deus quiser”. É o caso da Lamparina do Mucuripe, jangada que conduzirá a eufórica multidão às águas fétidas, que servem de cenário para o alusivo conto de amor mais hilário já assistido. Tita, a mocinha da primeira classe, e Nic, o canastrão da terceira, apaixonam-se em meio a esta viagem que não poderia dar em outra coisa que não fosse um naufrágio inimaginável. Nesta confusão, o público se depara com o desprezo de Tita por Nic e a perseguição do noivo e da mãe da moça rica. São tantas histórias e confusões dentro de um único espetáculo que vale destacar a rapidez com que as cenas são mostradas e trocadas, assim como as versatilidades dos atores, que se viram para dar vida a diversas personagens.
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Espetáculo ‘O Quintal da Berta’
Até 30/6, às 16h (sábados e domingos)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
A peça infantil conta a história de uma menina que se muda para outra casa com sua avó. Apaixonada pela natureza, ela encontra no lugar um grande quintal, mas que não tem nenhuma plantação. Com a ajuda de seus novos amigos (um pássaro, uma lesma e até uma minhoca), a menina resolve fazer um pomar no quintal. A montagem, do grupo Sintonia Dominó, usa a narrativa e o metateatro para trazer à reflexão algumas ideias como não gostar de comer frutas e legumes. Uma das atrizes se inspira na personagem para experimentar os alimentos saudáveis que são semeados no quintal.
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Espetáculo ‘Dois perdidos numa noite suja’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No espetáculo, Paco e Tonho trabalham como carregadores no mercado e dividem um quarto em uma hospedaria barata. Os personagens, que mantêm uma relação conflituosa, discutem sobre suas atividades cotidianas e suas perspectivas de vida. Tonho inveja Paco por ter um bom par de sapatos e atribui aos calçados gastos sua condição de pobreza. Paco, por sua vez, provoca Tonho ao mesmo tempo que o considera um grande parceiro. Certa noite, a flauta de Paco é roubada, o que desencadeia uma série de acontecimentos. Na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos a uma ação radical. Dirigida por Marco Antônio Braz, a montagem apresenta um cenário simples, que valoriza as interpretações e permite uma reflexão sobre os dias atuais.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Menus da Belle Époque’
Até 30/6
Endereço: Galeria do Sobrado Ramalho, Rua da Câmara, 124 – Tiradentes (MG)
Sede da superintendência do Iphan-MG, Rua Januária, 130 – Belo Horizonte (MG)
As cidades mineiras de Tiradentes e Belo Horizonte recebem a exposição histórica Menus da Belle Époque. Promovida pelo Governo de Minas Gerais, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a mostra é composta de cardápios de restaurantes e jantares do século XIX colecionados por D. Pedro II e, posteriormente, por André Boccato. Além de sua riqueza de detalhes e beleza gráfica, os cardápios impressionam por serem documentos que revelam costumes, gostos, padrões estéticos, entre outros aspectos, além das origens da gastronomia brasileira. A mostra é baseada na pesquisa que André Boccato realizou por nove anos, o que resultou em sua própria coleção de menus parisienses da Belle Époque, e no livro “Os Banquetes do Imperador”, uma alusão a D. Pedro II, também um grande colecionador de cardápios. Os menus expostos são testemunhos históricos do nascimento da cultura gastronômica brasileira e incluem banquetes de Estado, inaugurações de estradas de ferro e eventos sociais no Rio de Janeiro, em São Paulo e em outros estados. Estes menus representam um retrato fiel da gastronomia no século XIX.
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Exposição ‘Maria de Lourdes Candido – Álbum de Família’
Até 7/7
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 e 181 – Rio de Janeiro (RJ)
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP/Iphan) inaugurou a exposição Maria de Lourdes Candido – Álbum de Família. A mostra segue até 7 de julho, apresentando a obra dessa artista popular cearense, de suas filhas Maria das Dores e Maria do Socorro e da nora Aucilene, na Sala do Artista Popular (SAP). Os temas, quadros temáticos com cenas cotidianas, se revelam como marca autoral da criação dessas artistas, que se tornaram símbolo da arte popular originada na cidade cearense de Juazeiro do Norte. Maria de Lourdes passou à modelagem de cenas em barro a partir de uma encomenda surgida em uma feira, quando começou a incorporar em sua obra assuntos como ritos de passagem, festas populares e religiosidade.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Rios do Rio – as águas doces cariocas, ontem e hoje’
Até 16/6
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora S/N – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição traz à tona a relação dos cariocas com os 267 rios que cortam a cidade do Rio de Janeiro por meio da arte contemporânea e de obras históricas em um diálogo inédito. Para compor o núcleo histórico da exposição, instituições como Arquivo Geral da Cidade, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa, Museu da Chácara do Céu/Museus Castro Maya, Museu Histórico da Cidade do RJ, Museu da Marinha e Museu Histórico Nacional emprestaram obras que têm o tema das águas doces e dos rios como destaque. Bicas d’água dos antigos chafarizes da Carioca e das Marrecas; a pintura do Largo do Depósito, realizada por Almiro Reis em 1901; além de obras originais de Jean-Baptiste Debret e Johann Rugendas estão entre as obras do núcleo histórico. No núcleo de arte contemporânea, participam 18 artistas e um coletivo, cujos trabalhos apontam para a conscientização sobre a preservação dos rios, utilizando diferentes suportes – instalação, videoescultura, fotografia, filme, pintura e mesmo bordado.
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Mostra ‘O desenho de Lasar Segall’
Até 17/6 – quarta a segunda-feira, das 11h às 19h
Endereço: Museu Lagar Segall – Rua Berta, 111 – São Paulo (SP)
Com curadoria de Giancarlo Hannud, diretor do museu, a mostra “O desenho de Lasar Segall” traz 54 desenhos dos mais de 2,4 mil que integram o acervo da instituição, revelando a inesgotável riqueza expressiva e técnica de sua produção.
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Exposição ‘Ocupação Gregori Warchavchik’
Até 23/6 – quarta a segunda-feira, das 11h às 19h
Endereço: Museu Lagar Segall – Rua Berta, 111 – São Paulo (SP)
A exposição, dividida entre o Museu Lagar Segall e o Itaú Cultural, apresenta na sede do instituto a trajetória profissional e a obra do arquiteto reconhecido pela imprensa da época como “revolucionário de moradias”, apresentando projetos, fotos, conteúdos audiovisuais atuais e da época, artigos, recortes de jornais e material de pesquisa. No local, o público pode rever, em fotografias, projetos e desenhos, casas construídas por Warchavchik – hoje desfiguradas ou já inexistentes – e prédios ainda em pé, uns conservados, outros não, que passam despercebidos por quem desconhece a obra do arquiteto. Depoimentos gravados em audiovisual de outros profissionais da arquitetura, como Aracy Amaral, contextualizam o período e a produção de Warchavchik. Já no Museu Lasar Segall, em outro percurso da mostra, são expostas referências mais intimistas sobre o arquiteto, traçando a conexão das famílias Klabin, Segall e Warchavchik, sua paixão pela fotografia e uma representação de ambiente modernista semelhante àqueles em que eles conviviam.
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Exposição ‘A Mulher e o Câncer do Colo do Útero’
Até 25/6 – segunda a domingo, de 8h às 17h30
Endereço: Museu da República – Rua do Catete, 153 – Rio de Janeiro (RJ)
Promovida em parceria com o Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a exposição conta com 20 painéis ilustrados e traz informações para que a população conheça melhor a doença e suas formas de enfrentamento ao longo da história até os dias de hoje. A exposição destaca as formas de prevenção do câncer do colo do útero: a vacina contra o HPV antes do início da vida sexual (oferecida no SUS) e o exame preventivo (Papanicolaou), além do uso da camisinha. Sobre o Papanicolaou, mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram atividade sexual devem fazer um exame a cada três anos e, quando necessário, receber o tratamento adequado. A exposição também é sensível às questões que a doença levanta em relação à sexualidade da mulher e aos obstáculos para a realização do preventivo, que, além da dificuldade de acesso aos serviços de saúde, envolvem desinformação, vergonha e medo, e aborda a transformação da medicina em termos de diagnóstico, prevenção e cura da doença. Os visitantes também podem conhecer um pouco dessa história nos painéis.
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Exposição ‘O carnaval das Crianças e outros carnavais no MNBA’
Até 29/6
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A mostra “O carnaval das Crianças e outros carnavais no MNBA” tem como fio condutor a atuação do carnaval em diferentes épocas. O primeiro núcleo retrata o Carnaval no Rio de Janeiro, o segundo núcleo apresenta os desenhos feitos por Di Cavalcanti, a convite de Villa Lobos, para os figurinos do bailado do carnaval das crianças. Por fim, a infância no Brasil no início do século XX. A exposição conta com trabalhos de artistas como Di Cavalcanti, Tomás Santa Rosa, Tereza Miranda, entre outros, pertencentes ao acervo do MNBA, além de obras da coleção do Museu Villa Lobos e uma pintura do acervo do colecionador Eduardo Cavalcanti.
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Exposição ‘Trabalho de artista: imagem e autoimagem’
Até 28/7
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição reúne obras do acervo do Museu e de outras coleções públicas e privadas. São desenhos, gravuras, pinturas e esculturas de artistas consagrados, como Eliseu Visconti, Rodolfo Bernardelli, Almeida Junior, Arthur Timóteo da Costa, Helios Seelinger, entre outros, num total de 75 obras de arte. Organizada em torno de quatro eixos temáticos: As personas do artista; Alegorias do ofício; O ateliê como motivo; e O artista e a modelo, a exposição traz autorretratos e cenas de ateliê exibindo as imagens que os artistas apresentaram de si e de seu lugar de trabalho. As visitações são de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h.
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Mostra ‘Entremoveres’
Até 4/8
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Por meio dos trabalhos artísticos e atividades formativas, a mostra apresenta a pluralidade de linguagens, de discursos, de pesquisas e de mídias produzidas por profissionais que, não raro, têm sua atuação racializada no campo artístico. A ocupação artística consiste em um laboratório em processo no Museu da Abolição, desenvolvido pelas próprias artistas ao longo dos três meses de ativação do equipamento cultural, que foi dirigido historicamente por pessoas brancas e que agora vem sendo pensado a partir da perspectiva das pessoas negras.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC) A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional, tombado pelo IPHAN em 1950.
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Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação “Affectio” é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado por Josely com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de “Teto de Vidro: Resiliência”, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019′. O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afro-descendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Monteiro Lobato – o homem, os livros’
Até 18/7
Endereço: Fundação Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, 217 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição ficará em dois ambientes no terceiro andar do prédio sede, na Avenida Rio Branco: o Salão de Obras Raras e a varanda do terceiro andar. Dentro do salão, um painel fará a cronologia da vida e obra de Lobato e duas vitrines mostrarão os trabalhos mais conhecidos do escritor, todos originais, sob um olhar diferenciado, por meio dos desenhos dos ilustradores dos livros, como Voltolino, Belmonte, Andre Le Blanc e Jean-Gabriel Villin, entre outros. Outra vitrine mostrará os livros escritos para adultos, incluindo a primeira edição de Urupês, de 1918, a edição de 1970 de O Presidente Negro, seu único romance, coletâneas de crônicas e artigos e obras adaptadas, traduzidas e adaptadas por ele. Entre os destaques, estão um exemplar da primeira edição de Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, e cartas trocadas entre os dois autores – Monteiro Lobato era o editor de Lima Barreto. Além das obras originais, na varanda estarão expostos os estudos e os desenhos do ilustrador Rui de Oliveira para a primeira adaptação das histórias de Lobato para a televisão, a série O Sítio do Pica-pau Amarelo.
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CASA DE RUI BARBOSA
Mostra ‘As ideias abolicionistas de Rui Barbosa’
Até 14/7, entre 10h às 17h30 (terças às sextas)
Endereço: Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Inspirado no artigo “As ideias abolicionistas de Rui”, de Rejane M. Moreira (ex-pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa), o Serviço de Arquivo Histórico e Institucional promove a mostra de documentos “As ideias abolicionistas de Rui Barbosa”, na Fundação Casa de Rui Barbosa. A proposta é aproximar o público visitante dos registros documentais que evidenciam o envolvimento de Rui com a causa abolicionista. Para isso, foram selecionados 16 documentos, preservados no Arquivo Rui Barbosa, produzidos entre os anos de 1860 e 1919. Os documentos registram o início do engajamento de Rui Barbosa na luta abolicionista, sua atuação parlamentar ligada a essa causa e a sua defesa de uma abolição isenta de qualquer tipo de indenização para os ex-proprietários de escravizados. Também estão expostas homenagens oferecidas a Rui por organizações como a Confederação Abolicionista, a Sociedade Comemorativa d’Abolição da Infância Desvalida e o Grupo 13 de Maio de Santos.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania