Internado há 27 dias no Hospital Regional de Campo Grande, por complicações do diabetes, o sanfoneiro autodidata Dino Rocha morreu na noite desse domingo (17). A família não dava muitos detalhes sobre o estado de saúde do músico e disse ao Campo Grande News há dias atrás que depois que o artista deixasse o hospital ele daria uma coletiva de imprensa.
De acordo com a ex-mulher Ruth Haruko Ishikawa, além do diabetes, Dino tinha problemas respiratórios e pressão alta. O acordeonista estava na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e morreu às 19h de ontem.
Chorando muito ao telefone, Ruth disse apenas que o ex-marido partiu na hora dele. “Não sabemos a vontade de Deus, qual será o momento, a hora. Ele era muito querido, um grande músico, tinha um talento incrível”.
A ex-mulher também fez breve relato sobre os últimos dias do músico. “Apareceu uma infecção no braço, estava inchado e vermelho, achamos que era uma picada de inseto e o levamos para o posto de saúde. Ele fez exames e ficou lá”.
No dia seguinte, com os resultados dos testes, os médicos da unidade de saúde decidiram que ela precisava de vaga em hospital. Três dias depois, no dia 25 de janeiro, Dino teve uma parada cardiorrespiratória e foi levado para a ala vermelha do Hospital Regional, onde teve outra parada cardíaca.
Desde o dia 26, o artista estava entubado na UTI do hospital. A causa exata da morte ainda não foi esclarecida.
O velório começa ao meio-dia no cemitério Memorial Park, no bairro Universitário, e será aberto ao público. O sepultamento está marcado para às 9h desta terça-feira (19), no mesmo local.
Amigos – Pelas redes sociais, os compositores João Fígar e Guilherme Rondon fizeram homenagens. “Adeus querido amigo Dino Rocha. Voa como a gaivota pantaneira”, postou Fígar.
Rondon publicou: “Estou de luto, o Chalana de Prata está de luto, o chamamé está de luto, as sanfonas estão de luto, a nossa música está de luto, nosso Estado está de luto”.
Fonte: CG News