Zé Pretim foi um desses artistas que quando o víamos e ouvíamos, logo identificamos o talento, a simplicidade e a sofisticação, tudo ao mesmo tempo.
Aprendeu a tocar “de ouvido”, como diz o ditado popular. Inicialmente, aprendeu o violão e a viola caipira, mas se tornou um músico completo, cantando, compondo, tocando e fazendo sua arte, que sempre encantou a quem assistia. Criou um estilo próprio de fazer música, se tornando o “bluesman da cultura pantaneira”. Afinal, fazer uma releitura de canções como Trem do Pantanal e Chico Mineiro não é para qualquer um.
Zé Pretim também tinha em sua tratativa com a vida e os amigos a humildade e o bom convívio; toda a mídia solicitava sua presença, participou do Música Pra Ver, apresentado por Marcos Roker, por exemplo, e ficou por vários meses em exposição nacional no programa do Raul Gil.