Previsão do banco estatal era atrair ao redor de 5 mil funcionários interessados. O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (8) que validou 5.533 adesões ao seus dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.
A previsão do banco estatal era atrair ao redor de 5 mil interessados.
"Os impactos financeiros dos programas serão informados nas apresentações de resultado do 4º Trimestre de 2020", acrescentou o BB.
Em ambos os programas, a adesão era voluntária e de caráter pessoal. Os incentivos variam de acordo com as condições estabelecidas por cada programa e pelas condições de cada funcionário.
Além dos programas de demissão voluntária, o banco anunciou que irá fechar 361 unidades – 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento – no primeiro semestre deste ano.
Em setembro de 2020, de acordo com último balanço de resultados, o Banco do Brasil tinha 92.106 funcionários, queda de 1,9% em relação a setembro de 2019 (93.872).
Os dois programas lançados eram os seguintes:
Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco. Além da opção de desligamento, o PAQ incentiva movimentações laterais para unidades onde existam vagas.
Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos e é específico para o incentivo ao desligamento, com limite de 5 mil adesões.
Na ocasião do anúncio, o presidente Jair Bolsonaro se irritou com a decisão do Banco do Brasil e chegou a pedir ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, que acabou sendo mantido no cargo.
Governo aprovou 23 programas de demissão voluntária em estatais desde 2019
Funcionários do Banco do Brasil protestam contra fechamento de agências e plano de demissã
Vídeos: veja últimas notícias de economia