Em todo o ano de 2020, o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 3,877 bilhões, queda de 10% em relação a 2019. A BB Seguridade registrou lucro líquido ajustado de R$ 916,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 19,1% em relação ao mesmo período de 2019, afetado pelo resultado financeiro, diante da Selic ainda em piso histórico e pelo efeito da alta do IGP-M em planos de previdência.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (8) pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, o resultado financeiro da holding somou R$ 1,327 milhão, de R$ 52,016 milhões um ano antes.
O desempenho operacional das empresas do grupo reduziu sua taxa de crescimento ano a ano a 7%.
No segmento de seguros, os prêmios emitidos cresceram 21,5% em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 2,746 bilhões.
A sinistralidade subiu 5,3 pontos percentuais, em movimento atribuído aumento na frequência e na severidade do segmento rural, consequência da estiagem no início da Safra Verão em diversas regiões do país causada pelo fenômeno La Niña, bem como da maior frequência de avisos em produtos com cobertura de vida, efeito decorrente da pandemia da Covid-19.
A receita total de previdência e seguros de outubro a dezembro de 2020 foi a maior desde 2016 para um último trimestre do ano, com alta de 11,7% ano a ano, para R$ 12,1 bilhões. As reservas de previdência chegaram a R$ 308 bilhões, acima dos R$ 290 bilhões de igual intervalo do ano anterior.
No caso do segmento de capitalização, a arrecadação com títulos de capitalização caiu 20,1% em relação ao mesmo período de 2019, para 1,256 bilhão de reais.
Em todo o ano de 2020, a BB Seguridade apurou lucro líquido ajustado de R$ 3,877 bilhões, queda de 10% em relação a 2019.
Para 2021, a BB Seguridade disse que espera a sustentação da tendência de crescimento operacional, que indicam aumento entre 8% e 13% para o resultado operacional combinado das empresas do grupo.
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