Departamento de Energia dos EUA informou na quarta-feira (3) que os estoques de petróleo do país caíram em cerca de 1 milhão de barris na semana encerrada em 29 de janeiro. Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (4), ainda recebendo suporte da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter os cortes de produção que ajudam a sustentar os preços da commodity desde o ano passado. O contrato do Brent para abril fechou em alta de 0,65%, a US$ 58,84 por barril na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para março subiu 0,96%, a US$ 56,23 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Campo de exploração de petróleo no RN Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação A Opep+ decidiu na reunião de ontem manter os cortes de produção, apesar dos preços do petróleo terem alcançado os níveis de fevereiro do ano passado, antes do tombo causado pelos temores em relação à demanda gerados pela pandemia de covid-19. "Com o grupo se esforçando para manter a produção de petróleo abaixo da demanda, esperamos que os estoques de petróleo continuem a cair neste ano", disse Giovanni Staunovo, analista da UBS Global Wealth Management, em nota. "A distribuição de vacina deve dar suporte à demanda global por petróleo nos próximos meses e permitir os preços do petróleo subam mais". O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou ontem que os estoques de petróleo do país caíram em cerca de 1 milhão de barris na semana encerrada em 29 de janeiro. A queda foi maior do que a média da expectativa dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam recuo de 300 mil barris nos estoques de petróleo. Em um comunicado, o comitê reconheceu o "ajuste voluntário adicional de oferta" da Arábia Saudita que entrou em vigor em 1º de fevereiro e durará até março. Em janeiro, os sauditas se comprometeram a cortar unilateralmente sua própria produção em 1 milhão de barris por dia para compensar a maior produção da Rússia e do Cazaquistão. Vídeos: Últimas notícias de economia