Rejeição foi feita durante uma assembleia nesta quarta-feira (3). Proposta da montadora norte-americana era de 1,1 salário por ano trabalhado para os funcionários horistas. Para os mensalistas, o valor seria de 0,7 salário por ano trabalhado. Metalúrgicos de Taubaté rejeitam proposta de indenização da Ford para fechar fábrica Divulgação/ Sindimetau Trabalhadores da fábrica de motores e câmbios da Ford em Taubaté (SP) rejeitaram nesta quarta-feira (3) oferta da montadora de indenização por conta da decisão de encerrar a produção no país, anunciada no mês passado. SAIBA MAIS: perguntas e respostas sobre a decisão da Ford Webstories: relembre a história da montadora no Brasil Confira o histórico da crise, até o fechamento da Ford no Brasil Ford vai demitir 830 funcionários com fim das atividades em Taubaté Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, a indenização oferecida pela montadora norte-americana era de 1,1 salário por ano trabalhado para os funcionários horistas. Para os mensalistas, o valor seria de 0,7 salário por ano trabalhado. "É como se a indenização fosse apenas a antecipação dos valores dos meses de fevereiro a dezembro. Mas o que os trabalhadores buscam neste momento não é uma indenização, mas sim a reversão da decisão da montadora", disse o representante sindical na Ford, Sidivaldo Borges, em comunicado à imprensa. Para a entidade, os valores estão abaixo do que os funcionários receberiam até o fim deste ano, entre salários e benefícios. "O cálculo leva em conta que os trabalhadores e trabalhadoras na Ford têm estabilidade no emprego até 31 de dezembro", afirmou o sindicato. A decisão na assembleia, segundo o sindicato foi unânime. Borges afirmou que os trabalhadores fizeram um pedido para revisão na decisão de fechar as fábricas no país. "Estamos aguardando um posicionamento da fábrica, para discutir com o presidente global da Ford. Porque ainda temos esperança de que possa ser revertido", disse o sindicalista. Nesta semana, a Ford anunciou o maior investimento já realizado pela empresa em quase um século na África do Sul, de mais de 1 bilhão de dólares. Os recursos incluem recursos para ampliação de capacidade instalada de 168 mil para 200 mil veículos. Em nota, a Ford informou que está em processo de negociação com o sindicato e que não tem nada a anunciar no momento. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina