Nova piora nos números de Covid e fim dos programas emergenciais do governo pesam no indicador. Setor de serviços Divulgação/PortalIbre O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, recuou 0,7 ponto em janeiro, para 85,5 pontos, ficando cada vez mais distante do nível pré-pandemia. A piora foi influenciada tanto pela percepção de queda no volume de serviços quanto das expectativas para os próximos meses. "Diante da nova piora nos números de Covid e com o fim dos programas emergenciais do governo, consumidores ficam cada vez mais cautelosos e reduzindo o consumo de serviços que tendem a ter maior circulação de pessoas. Esse cenário contribui para a persistência de obstáculos na recuperação da confiança do setor”, avaliou Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE. Confiança de serviços Economia G1 O Índice de Situação Atual caiu 0,7 ponto, para 80,0 pontos, encerrando tendência de alta iniciada em maio do ano passado. O Índice de Expectativas recuou 0,7 ponto, para 91,3 pontos, o menor valor desde julho (87,3 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de serviços aumentou 0,9 ponto percentual para 83,4%, o maior valor desde setembro de 2015 (83,6%). Maior otimismo frente ao momento atual Em janeiro, a diferença entre o Índice de Situação Atual e o Índice de Expectativas diminuiu para 11,4 pontos, seguindo tendência de queda iniciada em novembro de 2020. Com a pandemia, tamanha foi a queda das expectativas que o índice de situação atual chegou a superar o que mede as expectativas em abril e maio, que se deu apenas pelo fato de ter registrado perdas menores. No entanto, na medida em que a confiança das empresas de serviços iniciou um processo de recuperação, as expectativas passaram a crescer com maior intensidade do que a situação atual a partir de junho, fazendo a diferença atingir 18,3 pontos em setembro. A partir dali, houve nova queda das expectativas frente a uma tendência de alta gradual na satisfação das empresas com o momento atual, trazendo o saldo entre os índices para 11,4 pontos. Assista a mais notícias de Economia: