Índice de confiança recuou em 26 dos 30 setores pesquisados, diz entidade. Apesar do recuo, indicador segue acima de 50, mostrando confiança dos empresários. A confiança do empresário industrial na economia brasileira recuou em janeiro, apontam dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados nesta quarta-feira (27).
Segundo a entidade, 26 dos 30 setores pesquisados registraram queda em relação ao levantamento de dezembro. Ainda assim, todos os 30 setores alcançaram mais de 50 pontos no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), indicando que os entrevistados se mantêm confiantes.
O índice geral, que era de 63,1 pontos em dezembro de 2020, passou para 60,9 pontos em janeiro de 2021.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam empresários confiantes naquele setor. A CNI ouviu 2.298 empresas entre os dias 4 e 15 de janeiro.
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De acordo com a CNI, a confiança do empresário subiu no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, e nas empresas de produtos de madeira. Em outros dois setores, o indicador não mudou: máquinas e materiais elétricos, e veículos automotores.
As maiores quedas foram registradas nos setores de:
Outros equipamentos de transporte: indicador caiu 10 pontos, de 63,57 para 53,7;
Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: recuo de 6 pontos, de 64 para 58.
Produtos de borracha: confiança caiu 4,8 pontos, de 66,2 para 61,4.
Os três setores mais confiantes são os de metalurgia (65,9 pontos), produtos de madeira (65,6 pontos) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (64,3 pontos).
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Já os menos confiantes são os de obras de infraestrutura (52,6 pontos), outros equipamentos de transporte (53,7 pontos) e produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (54,4 pontos).
Segundo a CNI, os empresários mais confiantes seguem sendo os de grandes empresas. O ICEI das grandes empresas ficou em 61,2 pontos, das médias empresas em 59,6 pontos e das pequenas em 58,5.
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